Sustentabilidade é Acção (blogue original)

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27 de junho de 2020

A experiência em massa do 5G: grandes promessas, riscos desconhecidos

«A Europa está prestes a passar por uma gigantesca transformação tecnológica, que nos trará "casas inteligentes", "cidades inteligentes" e a tão popular "internet das coisas".


(imagem de Alexia Barakou, daqui)
O veículo para essa transformação é o 5G, o serviço móvel de quinta geração. O 5G permitirá que inúmeros aparelhos e objetos do quotidiano sejam conectados à Internet o tempo todo. Ele trará carros sem motorista, imagens de holograma em vez de vídeo, frigoríficos, fraldas, máquinas de lavar, circuitos de eletricidade, máquinas de café inteligentes, açúcar no sangue e ingestão de medicamentos... - tudo inteligente. Mas nada disso vem sem custo. Esse nível de conectividade exigirá muito mais estações base, o que suscita uma preocupação crescente de que a radiação eletromagnética possa ser prejudicial à saúde. Há divergências entre os cientistas sobre se as ondas milimétricas de 5G são menos ou mais perigosas que 3G ou 4G. Os cientistas cautelosos com os riscos potenciais para a saúde do 5G, apontam que ninguém sabe que foram feitas pouquíssimas pesquisas. Ninguém perguntou se queremos seguir esse caminho e estamos a entrar nesse futuro sem consulta e com muito pouco debate público.»

Fonte: "The 5G mass-experiment: Big promises, unknown risks", janeiro 2019,  Investigate Europe (vídeo)



Nota: este vídeo é de janeiro de 2019, e já existem muitos estudos que comprovam que o 5G é um enorme risco para a saúde e para a natureza, mas ninguém fala deles. Pesquise, informe-se. Se quiser, comece por aqui.

«A Organização Consultiva Científica para Radiofrequência da Oceania (ORSAA), uma entidade australiana, examinou 2.266 estudos e encontrou "efeitos biológicos significativos ou efeitos na saúde" em 68% deles. Outro, o Grupo Bioinitiative, referiu-se a 1.800 estudos quando concluiu que muitos desses efeitos provavelmente causariam danos à saúde se as pessoas forem expostas à radiação por um longo tempo. Isso ocorre porque a radiação interfere nos processos normais do corpo, impedindo-os de reparar o ADN danificado e criando um desequilíbrio no sistema imunológico, dizem os cientistas.

Segundo o relatório preparado pelo Grupo Bioinitiative, a lista de possíveis danos é assustadora: baixa qualidade do esperma, autismo, alzheimer, cancro no cérebro e leucemia infantil.


(Imagem  de Alexia Barakou, daqui
A maioria dos governos europeus não escuta esses cientistas. Eles agem sob orientação preparada pela ICNIRP, Comissão Internacional de Proteção contra Radiação Não-Ionizante. O ICNIRP rejeita pesquisas concluindo que há efeitos negativos para a saúde da radiação móvel. ...

Um dos relatórios descartados pelo ICNIRP foi o mais caro e oficial de todos os tempos: as conclusões de 2018 do Programa Nacional de Toxicologia, parte do Departamento de Saúde dos EUA. Os seus cientistas fizeram um estudo de dez anos com roedores e um custo de 30 milhões de dólares concluindo com "evidências claras" uma ligação entre a radiação dos telemóveis e o cancro. O Instituto Ramazzini na Itália registou descobertas paralelas num projeto relacionado

Fonte: "Problemas reais do 5G ofuscados pelas teorias da conspiração Covid-19", 12 de junho de 2020, Ingeborg Eliassen e Paulo Pena, Investigate Europe (Real 5G issues overshadowed by Covid-19 conspiracy theories)

Informe-se, proteja-se!

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22 de junho de 2020

O conflito humano, observação e análise (Krishnamurti)


«A forma mais elevada da inteligência humana é a capacidade de observar sem julgar.»   Jiddu Krishnamurti  (daqui).

A sociedade só muda quando o ser humano muda, e enquanto o conflito permanecer e dominar dentro dos seres humanos, o mundo não vai melhorar.

O vídeo que se segue é a 2ª de 7 palestras que Jiddu Krishnamurti realizou em Ojai,  California, em 1980.

Vale a pena gastar 1h12m do seu tempo a ver esta palestra. Não é tempo perdido, é tempo ganho.



Segunda palestra de Jiddu Krishnamurti realizada em Ojai, California no ano de 1980
-
Playlist completa desta série de palestras em Ojai, 1980:
https://www.youtube.com/playlist?list=PLUkg3ovIDiy3WckgReY1OAlbsMnzDnWuN

Primeira palestra: Podemos pensar em conjunto sobre a crise que estamos enfrentando?
Segunda palestra: A observação é a total negação da análise
Terceira palestra: É o tempo necessário para acabar com algo psicologicamente?
Quarta palestra: A segurança na ilusão
Quinta palestra: Psicologicamente, somos um movimento unitário
Sexta palestra: Agir, observar e morrer enquanto vivemos


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19 de junho de 2020

5G - Para onde nos querem levar a toda a força?

A União Europeia quer combater o que chama de "falsas alegações" de que as redes 5G e 6G constituem uma ameaça para a saúde - como vai combater? reprimindo médicos, cientistas e pessoas que os lêem ou ouvem, ou que transmitem a informação?  Vejam o que está escrito no ponto 36 das Conclusões do Conselho da UE sobre a construção do futuro digital da Europa, de 9 de junho de 2020:

Imagem daqui
"REFERE  a importância de combater a propagação da desinformação relacionada com as redes 5G, especialmente no que se refere às falsas alegações de que essas redes constituem uma ameaça para a saúde"

Aliás, esse caminho já está a ser percorrido, a net já está cheia de ataques e tentativas de desacreditação a todos os que são contra o 5G, é uma coisa impressionante!

Para onde vamos?  Este documento da UE aproveita-se de uma forma escandalosa da Covid-19 para avançar a todo o gás com as redes 5G e 6G, ameaças e perigos para a saúde e para o ambiente, sobre as quais não existe nenhuma prova da sua inocuidade.... até porque já se provou o contrário.

Fique  com Barrie Trower, perito em armas electromagnéticas, sobre "As Arvores e o 5G": não só o 5G prejudica gravemente as árvores (e muitos outros seres vivos), como derrubam as árvores para que o 5G funcione sem barreiras.



Saiba mais sobre o 5G aqui e em  MOPPE, e  não deixe que lhe fritem o cérebro!

Pronuncie-se sobre o  Projeto de Regulamento ANACOM aprovado em 6/2/2020, que está em consulta pública até 3 de julho:  envie o seu contributo para o endereço de correio eletrónico reg.leilao@anacom.pt. 

Aqui abaixo estão duas possíveis ajudas para fundamentar o seu contributo:






Assine também a petição "Contestação do Direito de Utilização de Frequências - 5G"


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5 de junho de 2020

A mudança gigantesca

Um vídeo de Extinction Rebellion, apropriado para este 48ª Dia Mundial do Ambiente.

«Uma avó lê para a neta uma história chamada "A mudança gigantesca". A história de como, em 2020, quando o mundo estava à beira do colapso, a humanidade se uniu e trabalhou mais do que nunca para salvar o ambiente


Extinction Rebellion - The Gigantic Change from Passion Animation Studios on Vimeo.

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2 de junho de 2020

TCE -Tratado Carta da Energia - um bom negócio para os poderosos da energia

«O Tratado Carta da Energia é um acordo de investimento envolvendo vários países europeus e da Ásia central. Não existe nenhum acordo responsável por tantos casos ISDS conhecidos como o Tratado Carta da Energia. É um perigo para o combate às alterações climáticas, para o ambiente em geral e para as finanças públicas dos países envolvidos.»

Saiba mais vendo o vídeo abaixo e em:
https://www.plataforma-troca.org/tratado-carta-da-energia/
https://energy-charter-dirty-secrets.org/




«Em Dezembro de 1994, em Lisboa, sem um debate público significativo, entrou em vigor um obscuro acordo internacional, o Tratado da Carta da Energia (TCE), que estabelece um quadro multilateral para a cooperação transfronteiriça no sector da energia. O tratado cobre todos os aspectos das actividades comerciais relacionadas com o sector energético, incluindo comércio, transporte, investimentos e eficiência energética. Inicialmente, no final da Guerra Fria, o TCE visava integrar os setores energéticos dos estados do bloco de leste em dissolução, com amplos recursos energéticos e a necessitar de investimento, e os da Europa Oriental, a precisar de diversificar as suas fontes de energia, em mercados europeus e mundiais mais amplos. Hoje, o TCE aplica-se a quase 50 países que se estendem desde a Europa Ocidental até à Ásia Central e ao Japão.


O tratado tem como objectivo estimular os investimentos estrangeiros diretos e o comércio transfronteiriço global. No entanto, atualmente não há evidências de que o acordo facilite o investimento ou reduza o custo da energia. Como se verá, outros interesses contrários aos da generalidade dos cidadãos movem os proponentes deste acordo.»

Continue a ler em:  https://www.plataforma-troca.org/tratado-carta-da-energia/

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