De que somos feitos

Reflexões sobre a dualidade que nos é intrínseca, sobre as nossas vidas equilibradas (ou desequilibradas) entre o quotidiano e a imaginação, sobre quem queríamos ser e quem realmente somos. A primeira, extraída do texto que Leonardo Boff publicou hoje no seu blogue, cuja leitura integral recomendo vivamente: " Em nós estão todas as memórias do universo ", « ... Como esta estrutura concretamente se dá em nós? Antes de mais nada, pelo cotidiano. Cada qual vive o seu cotidiano que começa com a toillete pessoal, o jeito como mora, o que come, o trabalho, as relações familiares, os amigos, o amor. O cotidiano é prosaico e, não raro, carregado de desencanto. A maioria da humanidade vive restrita ao cotidiano com o anonimato que ele envolve. É o lado da ordem universal que emerge na vida das pessoas. Mas os seres humanos são também habitados pela imaginação. Ela rompe as barreiras do cotidiano e busca o novo. A imaginação é, por essência, fecun...