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A mostrar mensagens com a etiqueta floresta

"Florestas" emissoras de CO2

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 Associamos, e bem, as florestas aos melhores absorvedores de gases com efeitos de estufa (GEE), sendo grandes reservatórios de carbono, essenciais ao combate às alterações climáticas. No entanto, nem sempre é assim. Se a floresta é destruída por incêndios devastadores, se a floresta não permite a absorção de CO2 pelo solo porque o solo não está vivo, se as árvores são cortadas com muita frequência, então, o carbono libertado pode afinal ser ainda mais do que o carbono armazenado, como explica este artigo do Público Azul. Segundo o professor Jorge Paiva , uma floresta é um sistema complexo que possui uma grande biodiversidade (de plantas mas também de animais), incluindo no próprio solo. Portanto, na realidade, nestes três casos não estamos a falar de floresta, mas de monoculturas intensivas, algo bem diferente. « Há três florestas europeias que emitem mais gases poluentes do que absorvem e uma delas é portuguesa Nesta investigação apresentamos os casos mais graves e associamos ge...

Banho de Floresta

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O Banho de Floresta é muito mais que um passeio na natureza. Onde: Parque da Devesa -  Vila Nova de Famalicão Quando: 23 de maio 2024 das 10h30 às 13h00 Com quem: Carlo Bifulco Gratuito. Vagas limitadas.  Inscrição  AQUI  (até 20/5)  (ou em  https://tinyurl.com/InscrAtivDevesa ) No Japão, desde 1982, foram propostos para financiamento estudos e investigações sobre o Banhos de Floresta - em japonês 森林浴, transliterado para Shinrin Yoku - para demonstrar os benefícios desta prática para a saúde humana. Hoje, inúmeros artigos publicados em revistas médicas científicas internacionais já estão disponíveis, e 65 florestas no Japão já foram certificadas como adequadas para ser adequadas à estas atividades. Investigações realizadas primeiro no Japão e depois também em outros países mostraram que a prática do complexo de atividades que se enquadra no termo Banho de Floresta reduz os sintomas de ansiedade, depressão, raiva, reduz o estresse e os suas hormonas, e melho...

Diversidade biológica, desertificação e sustentabilidade do homem

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« Ciclo de conferências  Diversidade biológica, desertificação e sustentabilidade do homem Por ocasião do Dia Internacional das Florestas e do Dia Mundial da Água, assinalados a 21 e 22 de março, respetivamente, o Instituto de Altos Estudos da Academia das Ciências de Lisboa (IAE-ACL) vai realizar o ciclo de conferências “Diversidade biológica, desertificação e sustentabilidade”, uma iniciativa coordenada pelo Prof. Filipe Duarte Santos. As seis sessões previstas decorrem sempre às 18h00, através da plataforma zoom, com a seguinte agenda: 14 de março | Disponibilidades de água presentes e futuras em Portugal Continental, pelo Prof. Rodrigo Oliveira; 15 de março | Gestão da água em tempos de escassez, pelo Eng. Rui Godinho; 21 março | Biodiversidade e sustentabilidade, pelo Dr. António Abreu; 22 março | Serviços e sustentabilidade da floresta em Portugal, pelo Prof. João Azevedo; 28 março | Como tornar a agricultura de regadio em Portugal sustentável, pelo Eng. José Pedro Salema; 2...

Biomassa: "Ilusão insustentável"

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São inúmeras e constantes as notícias e comunicados de empresas e instituições a alegar negócios e projetos como sustentáveis, quando na verdade são mais insustentáveis que os comuns! Isto é alarmante, é "greenwashing" a todo o vapor em todo o lado!  Devia haver multa pesada para quem usa a palavra sustentabilidade para deitar terra para os olhos do povo, para esconder a verdadeira insustentabilidade! O caso da biomassa é um destes (muitos) negócios! Com a capa de contribuir para a sustentabilidade, fazem exatamente o oposto, como queimar árvores e libertar toneladas de CO2 para produzir energia. Nem ao diabo lembrava tal coisa quando precisamos urgentemente de combater as alterações climáticas. Mas quem tem a ambição de ganhar dinheiro fácil não se preocupa com as gerações futuras!!! A associação ZERO tem vindo a trabalhar este assunto da biomassa, vejam o vídeo " Ilusão Insustentável " que realizaram. « O filme aborda a temática da proliferação de centrais de bio...

Vamos continuar a ter “piroverões” (Jorge Paiva)

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 « Sem medidas efectivas, vamos continuar a ter “piroverões ” Os culpados são todos os governos que temos tido, particularmente a partir da extinção dos Serviços Florestais. Porém, todos esses governantes, não só não assumem o que fizeram, como não são capazes de admitir o erro e, no mínimo, criarem novamente os Serviços Florestais. Imagem daqui O Governo do Líbano foi avisado, até por escrito, de que havia o risco do que ocorreu. Depois, demitiram-se como se isso fosse a condenação que mereciam pela mortalidade e destruição de que foram culpados.  Por cá temos a tragédia dos anuais Verões com incêndios florestais devastadores e mortíferos, apesar de há mais de 40 anos termos (eu e outros) alertado, muitas vezes, no que estavam a transformar o nosso país, particularmente as regiões Norte e Centro: numa pira contínua de lenha altamente inflamável, isto é, eucaliptal (produtos aromáticos voláteis e altamente incandescentes) e pinhal (resina, volátil e altamente incandescente) in...

Parem de subsidiar o petróleo, apostem nas florestas!

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« Os ativistas ambientais Greta Thunberg e George Monbiot ajudaram a produzir um curta-metragem (abaixo) , destacando a necessidade de proteger, restaurar e usar a natureza para enfrentar a crise climática. Ecossistemas vivos, como florestas, mangues , pântanos e fundos marinhos , podem extrair enormes quantidades de carbono do ar e armazená-los com segurança, mas as soluções climáticas naturais atualmente recebem apenas 2% do financiamento gasto na redução de emissões. »  ( daqui ) « O seu apelo para proteger, restaurar e financiar soluções climáticas naturais vem à cabeça da greve climática global liderada por jovens na sexta-feira e de uma Cimeira da ONU sobre Ação Climática em Nova York na segunda-feira. ... Restaurar a natureza também ajuda a proteger as pessoas dos crescentes eventos climáticos extremos que a crise climática está a provocar, pois as árvores ajudam a evitar inundações e os mangues protegem as costas. Além disso, a aniquilação da vida selvagem que resul...

Dia Global de Ação pela Amazónia - 5 de setembro

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« Incêndios sem precedentes estão devastando a Amazônia - este ano foram mais de 74 mil incêndios que representam um aumento de 84% em relação ao mesmo período no ano passado. Esta é uma tragédia internacional e uma contribuição perigosa para o caos climático. Essa devastação está diretamente relacionada à retórica anti-ambiental do presidente Bolsonaro, que erroneamente enquadra as proteções florestais e os direitos humanos como impedimentos ao crescimento econômico do Brasil. Agricultores e pecuaristas entendem a mensagem do presidente como uma licença para cometer incêndios com impunidade desenfreada, a fim de expandir agressivamente suas operações na floresta tropical. A destruição da Amazônia não é nova, os povos indígenas da Amazônia vêm alertando sobre os riscos para a floresta tropical há anos e resistindo à destruição - às vezes à custa de suas próprias vidas. A Articulação Nacional dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) pediu solidariedade internacional em resposta aos in...

Florestas: A solução esquecida

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Alec Baldwin e Dr. Jane Goodall explicam porque não se pode deixar que as florestas sejam a solução esquecida para prevenir as alterações climáticas. « Vídeo criado por YEARS Project em parceria com o Instituto Jane Goodall. Agradecimentos especiais ao povo Mebêngôkre do Brasil apresentado neste vídeo. São uma tribo que trabalha para manter as suas florestas a salvo da destruição, mas, tal como outros grupos indígenas que protegem as florestas, as suas vidas e seus os meios de subsistência estão em perigo devido à agricultura ilegal e legal, extração de madeira e minas de ouro na Amazónia. » #YEARSproject #theforgottensolution #WeCanSolveThis « Sem florestas, não existem soluções para o clima. A cada segundo que passa, uma floresta é destruída, à velocidade de um campo de futebol por segundo. E num pestanejar de olhos, metade das florestas do planeta já desapareceram . »

Óleo de palma: a destruição da floresta

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O óleo de palma é o óleo vegetal mais produzido no mundo. Barato , vai parar aos alimentos nas margarinas, chocolates e na grande maioria dos alimentos processados. Vai também ser queimado como biocombustível. Pelo caminho desta indústria, fica a destruição de florestas tropicais, a extinção dos orangotangos e outras espécies, a miséria dos habitantes locais, direitos humanos violados, a poluição, o agravamento das alterações climáticas .... Portanto, o preço real deste produto afinal não é nada barato, fica mesmo  demasiado caro ! O que fazer para evitar esta situação? Várias coisas, mas para começar,   ler os rótulos e não comprar os produtos que contém óleo de palma . Tentei encontrar margarina sem óleo de palma... não encontrei. Assim, deixei de usar margarina, o azeite é nosso e bem mais saudável! No texto abaixo encontra mais dicas, eu estou a cumprir a 7ª ao publicar esta mensagem.  Para começar a cumprir a 4ª dica,  assine esta petiç...

Escolas na natureza

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Para que os adultos do futuro possam respeitar e proteger a natureza, é preciso que as crianças de hoje aprendam a conhecê-la. E é na própria interação com a natureza que as crianças melhor a entenderão e respeitarão. Imagem obtida  aqui As Escolas da Floresta já existem há várias décadas em países da Escandinávia, mas a sua inspiração já vem pelo menos do século 19.  Nestas escolas, a "sala de aula" é o espaço exterior, a floresta. As crianças têm direito a chapinhar na lama, a apanhar chuva, a trepar às árvores, a dar aso à sua criatividade e espírito de aventura. E aprendem, mas aprendem a sério, para a vida. Em Portugal, felizmente já estão a aparecer algumas Escolas da Floresta. Aliás, desde 2017, existe a  Associação Escola da Floresta - Forest School Portugal  destinada a " promover e sensibilizar o conceito Escola da Floresta / Forest School em Portugal através de encontros, formações, redes sociais, etc ". Imagem obtida  aqui ...

Apelo para uma Aliança pela Floresta Autóctone (comunicado)

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« Mais de 1000 cidadãos subscreveram já o Apelo para uma Aliança pela Floresta Autóctone Lançado ciclo de debates públicos em torno da Floresta Autóctone São já mais de 1000 os cidadãos que subscreveram um Apelo, lançado no final de setembro de 2017, no qual se exprime a recusa firme da passividade perante o estado em que se encontra o nosso território e o seu coberto vegetal. Inconformado com as medidas adotadas para fazer frente aos contínuos ciclos de incêndios, um grupo de quatro pessoas tomou a iniciativa de apelar aos seus concidadãos no sentido de assumirem em conjunto uma posição interventiva nesse domínio. Embora a ideia já viesse de trás, e tivesse tido uma primeira formulação em outubro de 2016, a tragédia de Pedrógão Grande em junho de 2017 fez ecoar com maior urgência um sentido de responsabilidade social, moral e ambiental no seio desta iniciativa, que tomou a forma de Apelo para uma Aliança pela Floresta Autóctone. Os promotores dessa Aliança dão...

Ecorâmicas 2017 - A Floresta

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«A Associação Vimaranense para a Ecologia - “AVE” apresenta a 5ª edição das Ecorâmicas, que decorre na cidade de Guimarães, no auditório da “Fraterna” (zona de Couros), entre os dias 26 e 29 de Outubro de 2017. Este ano o tema da mostra de cinema documental não podia ser mais atual: a FLORESTA. Para além da estreia mundial do filme “ O apelo da floresta: a sabedoria esquecida das árvores ", de Jeffrey Mckay, durante estes quatro dias há programação pensada para as escolas do concelho, várias sessões dedicadas ao tema, debates e reflexões com a presença de alguns nomes do meio académico, empresarial e associativo. O acesso a todas as sessões do evento é gratuito!» Fonte: e-mail da AVE - Associação Vimaranense para a Ecologia Mais informação em  https://ave-ecologia.org/ecoramicas/2017-a-floresta/ ou em  https://www.facebook.com/events/1998873950357523/

Portugal Contra os Incêndios

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« Espaços florestais contínuos e, no caso em análise, ocupados predominantemente por monoculturas de eucalipto e pinheiro bravo não sujeitas a gestão adequada face ao risco de incêndio que representam, geram incêndios grandes e severos.  ... «A sociedade portuguesa tem um distanciamento cultural em relação à floresta que urge ultrapassar. Por esse motivo, Portugal regista um elevadíssimo número de ignições por ano, valor que é seis vezes superior ao registado em Espanha e 19 vezes superior ao da Grécia. Neste domínio propõe-se a revisão da estratégia nacional de prevenção de ignições, convidando a comunicação social a desempenhar um papel pedagógico na área da prevenção e a montar um sistema de avisos automáticos e generalizados que permitam impedir ou, quando muito, reduzir o desproporcionado número de ignições que anualmente é registado.  » Fonte: Extrato do  Relatório da comissão técnica independente sobre os incêndios de Pedrógão Grande ***********************...

"Quem ganha com a madeira ardida?" (por Acréscimo)

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" Nos termos da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve: ...  Articular as iniciativas de empresas do setor energético, em coordenação com os municípios dos territórios afetados, para a criação de parques de receção de biomassa florestal residual, com o objetivo de assegurar aos produtores florestais o valor de mercado do material lenhoso das áreas afetada.  .. ." Este é o ponto 3 da RCM nº 101-A/2017 a que se refere o artigo da Acréscimo, Associação de Promoção ao Investimento Florestal, que aqui fica transcrito para informação e reflexão: Quem ganha com a madeira ardida? « A Resolução do Conselho de Ministros n.º 101-A/2017 , de 12 de junho, no seu ponto terceiro dá a resposta Imagem obtida   aqui As empresas do sector energético, concretamente as de produção de energia elétrica e de pellets associadas à utilização de biomassa florestal, que se diz ser residual, têm motivos para, no curto prazo, poderem auferir de um bal...

Amazónia: "Nenhum Hectare a Menos"

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 « Marcelo Tas e Enrique Diaz são embaixadores da campanha contra a redução de áreas protegidas brasileiras. Está em curso no Congresso Nacional um projeto de lei que reduz 30% de floresta protegida no Pará, o equivalente a 2 vezes a cidade de São Paulo. O PL 8107 tramita em regime de urgência e, se aprovado, vai retirar a proteção de florestas na Amazônia. O Brasil não aceita reduzir suas áreas protegidas!   #NaoaoPL8107 #NenhumHectareaMenos » Fonte: Vídeo e campanha da  WWF-Brasil Ajude a travar este atentado brutal, assine a  petição : Impeça que a floresta Amazônica vire um deserto

"As chamas do cifrão" (por Pedro Miguel Cardoso)

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" Já repararam no que há em comum nos factores que potenciaram a tragédia? Lucros privados, prejuízos colectivos. O cifrão é quem mais ordena. " A seguir, a transcrição do artigo de Pedro Miguel Cardoso publicada no Jornal Económico (SAPO): As chamas do cifrão Pedro Miguel Cardoso, Investigador Imagem daqui « A tragédia de Pedrógão Grande que queimou Portugal não é apenas um azar. É também o resultado de um rumo político e económico que tem uma dimensão global e uma dimensão nacional. Ilustrativo do tempo em que vivemos. No que diz respeito à dimensão global, muitos cientistas têm alertado que o uso intensivo de combustíveis fósseis (petróleo, carvão, gás natural) como fontes energéticas contribui de forma decisiva para rápidas e perigosas alterações climáticas. Prevê-se, entre outras consequências, uma subida da temperatura média global e o aumento da intensidade e frequência de fenómenos climáticos extremos. Para Portugal, as ondas de calor, a redução da pr...