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A mostrar mensagens de fevereiro, 2020

Espaços naturais em Portugal: o desrespeito!

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Nos últimos tempos, a catadupa de atentados ambientais que este território de portugal tem sofrido, é assustadora!  Desde os atentados múltiplos do Plano Nacional de Barragens ao Aeroporto de Montijo, passando por um projeto turístico megalómano em Tróia, sinceramente, não sei onde vamos parar!  Cada vez me convenço mais que continuamos a ter os "nossos" governos ao serviço dos grandes poderes económicos! E os ABUSOS DE PODER sucedem-se! ********************************************************************************* Aeroporto no Montijo Construir um novo aeroporto no Estuário do Tejo!  - Numa zona sensível e importante para a biodiversidade e na rota migratória de muitas aves; sim, já lá existia uma base aérea, mas com reduzido tráfego; os impactos ambientais do novo projeto são enormes. Imagem obtida no Facebook da ZERO - « Impacte climático não foi sequer calculado no caso do aeroporto do Montijo como exige a Diretiva Europeia de 2014 e a legislação naciona

Campanha "Agroambientais sem glifosato/herbicidas"

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Plataforma Transgénicos Fora www.stopogm.net 2020/02/10 CAMPANHA  “AGROAMBIENTAIS SEM GLIFOSATO/HERBICIDAS” Por uma agricultura regenerativa, climática, sem ogm e com mais carbono no solo Os fundamentos e objetivos da campanha A excessiva utilização de herbicidas, em particular do glifosato, é uma das más práticas agrícolas que se instalou no país, o que reduz o contributo das ervas na fixação de carbono no solo e para evitar a sua erosão, ao mesmo tempo que polui o solo, a água, os alimentos, as pessoas… e deixaram de se fazer as antigas mas muito necessárias práticas de adubação verde ou enrelvamento (cover crops), mesmo nas culturas permanentes arbóreas onde é mais fácil de o fazer. Em Portugal temos ainda a agravante de que a aplicação de herbicidas em geral e de glifosato em particular, terem subsídios agroambientais, ainda que indiretamente pelas medidas da “produção integrada” ou da “sementeira direta”, em clara contradição com os objetivos ambientais destas

Joaquin Phoenix: dar voz aos que não tem

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« Não me sinto acima de nenhum dos meus colegas nomeados ou de ninguém nesta sala, porque partilhamos o mesmo amor, o amor pelos filmes. E esta forma de expressão deu-me uma vida extraordinária. Não sei o que seria sem ela. Mas a melhor dádiva que me deu, e a muitos nesta sala, é a oportunidade de usar a nossa voz pelos que não a têm. Tenho pensado muito sobre assuntos angustiantes que hoje enfrentamos coletivamente, e julgamos que defendemos causas diferentes. Mas vejo que há muito em comum. Quando falamos de desigualdade de géneros, de racismo, de direitos de LGBT, de direitos indígenas, ou direitos dos animais, nós estamos a falar de lutar contra a injustiça. Falamos da luta contra a crença de que uma nação,  um povo, uma raça, um género ou uma espécie tem o direito de dominar, controlar, usar e explorar uma outra com impunidade. Acho que nos desligamos demais do mundo natural, e muitos de nós, do que somos culpados, é de  termos uma visão egocêntrica do mundo, da crença de

Emissões CO2 e GEE: 2018

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« As emissões globais de CO2 aumentaram 1,9% em 2018 para um total de 37,9 gigatoneladas (Gt) de CO2, continuando a tendência observada em 2016 e 2017 (1,2%). Entre os 8 países com maiores emissões de CO2, apenas a União Europeia (1,9%) e o Japão (1,7%) reduziram as emissões em 2018, representando, respetivamente, 9,1% e 3,2% do total global. As emissões per capita globais aumentaram 17% entre 1990 (4,25) e 2018 (4,97). » Fonte:  Fossil CO2 and GHG emissions of all world countries - 2019 report - Study A tabela e os gráficos a seguir, cuja fonte é o mesmo relatório da União Europeia (exceto o último) falam melhor do que as palavras, demonstrando que não estamos a seguir um bom caminho: apesar de alguns países estarem a diminuir as emissões, no global estão a aumentar pois os maiores poluidores continuam a aumentar. Tabela 1 . Percentagem global em 2018 e variação entre 2017 e 2018 nas emissões de CO2 fóssil para os 16 países que mais contribuem (acima de 1% do global). Com

Dia Mundial (e a importância) das Zonas Húmidas

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Dia 2 de fevereiro é o Dia Mundial das Zonas Húmidas . Para relembrar quão elas são importantes para o equilíbrio natural do nosso planeta,  nesta data capicua (02022020) republico a mensagem de há 7 anos atrás (2/2/2013). **************************************************************************************************************** O texto que se segue (bem como os desenhos) foi extraido de uma brochura de 2009 do ICNB (agora ICNF ) sobre as Zonas Húmidas e a Convenção de Ramsar : « O que é o Dia Mundial das Zonas Húmidas? Lagoas de Bertiandos e de S. Pedro dos Arcos, Ponte de Lima (foto minha) Nos finais de Outubro de 1996, na 19ª Reunião do Comité Permanente da Convenção de Ramsar, o dia 2 de Fevereiro foi oficialmente instituído como o Dia Mundial das Zonas Húmidas. Esta data coincide com o aniversário da assinatura da Convenção sobre Zonas Húmidas (Convenção de Ramsar), a 2 de Fevereiro de 1971, na cidade iraniana de Ramsar, nas margens do Mar Cáspico. O