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A mostrar mensagens de junho, 2015

Leites infantis - como evitar transgénicos (Comunicado da Plataforma Transgénicos Fora)

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Divulgação do comunicado da Plataforma Transgénicos Fora -   2015/06/29   ( www.stopogm.net ): Divulgada hoje pesquisa que dá finalmente possibilidade de escolher LEITES INFANTIS EM PORTUGAL: COMO EVITAR TRANSGÉNICOS MESMO SEM HAVER RÓTULO Os leites infantis podem provir de uma cadeia de produção assente em rações transgénicas Pela primeira vez é possível saber quais as marcas em Portugal que garantem uma produção livre de transgénicos Evidências científicas apontam para diferenças significativas entre leite de animais que consumiram rações com e sem transgénicos A maior parte dos leites infantis à venda em Portugal é proveniente de uma cadeia de produção que envolve  animais alimentados com rações transgénicas . Quais são essas marcas, e quais as alternativas, não era conhecido até hoje visto que o regulamento europeu de rotulagem só prevê informação ao consumidor quando os ingredientes transgénicos estão diretamente presentes no produto final (o que não é o

"Uma Horta em Casa" - apresentação do livro 28/6, Famalicão

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" Uma Horta em Casa " é um excelente livro de Isabel de Maria Mourão e Miguel Maria Brito (edição Arteplural, abril 2015), que nos introduz ao cultivo de uma horta em modo biológico, ensinando, de uma forma clara e ricamente ilustrada, os princípios, os meios e os fins para conseguirmos cultivar alimentos em casa de forma saudável e imaginativa. A sinopse do livro explica o porquê de ter uma horta em casa e o que se pode aprender no livro: « Cada vez mais, as hortas urbanas e comunitárias fazem parte da paisagem das cidades modernas; o passo seguinte, muito desejável e perfeitamente atingível, é trazer a horta… para dentro de casa. Ter uma pequena horta em casa - seja num terraço, numa varanda ou simplesmente à janela, fazendo um uso criativo do espaço disponível - contribui, numa pequena mas considerável escala, para combater as alterações climáticas; melhora substancialmente a qualidade da alimentação e ajuda a diminuir a despesa familiar; e faculta um ambiente saudá

Papa Francisco defende a nossa casa comum

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A recente encíclica do Papa Francisco   LAUDATO SI' é um verdadeiro tratado de defesa da Terra e dos seus habitantes mais desprotegidos, referindo-se à maioria dos reais problemas ambientais (e também sociais) com que hoje nos deparamos, e que neste blogue são abordados. Imagem obtida aqui E, para surpresa de muitos, este texto é também uma testemunho de compreensão e apologia da Ecologia Profunda , que já aqui definimos e que há pouco aqui abordamos numa petição pelo direito da Natureza. A mesma compreensão que o chefe índio Seattle mostra na célebre  carta . Tentei extrair algumas frases ou partes com as quais mais comungo neste alerta e apelo, mas a tarefa não foi nada fácil, como se vê pela extensão do texto abaixo, a azul.  O melhor mesmo, é ler a encíclica completa . Quer seja católico ou quer não seja, o texto é muito importante para quem se preocupa com o ambiente e com o futuro do planeta, mas mais ainda para quem acha que tudo está bem ! « ... 1

Os direitos da Natureza

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« Pensar que a natureza deve ter direitos não se trata de renunciar à razão para refugiarmo-nos, em nossa angústia ou perplexidade diante da atual marcha suicida da humanidade, em misticismos antigos ou de novo cunho, ou ainda em irracionalismos políticos. De maneira alguma se pretende renunciar à razão. El Abrazo de Amor del Universo by Frida Kahlo (1949) Sem negar as contribuições da civilização atual, estamos conscientes de que a voracidade em acumular capital – em síntese, o sistema capitalista – forçou as sociedades humanas a subordinar a natureza. Tentou-se separar brutalmente o ser humano da natureza por meio de diversas ideologias, ciências e técnicas. Foi uma espécie de corte do nó górdio da vida. O capitalismo, enquanto “economia-mundo” (Immanuel Wallerstein), condenou a natureza a ser uma fonte de recursos aparentemente inesgotáveis... ... Os direitos da natureza são considerados direitos ecológicos no intuito de diferenciá-los dos direitos ambientais, oriundos do

Espaços verdes e crianças

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Penso que é óbvio que os espaços verdes contribuem para a melhoria da qualidade de vida de todos, adultos e crianças, os que habitam as cidades. No entanto, quando os estudos (como este abaixo referido) comprovam este óbvio, não há como não avançar para um esforço político e coletivo para tornar os logradouros das casas, as escolas e as cidades mais verdes. E não basta a relva ou o prado, são precisas árvores e arbustos, plantas floridas e comestíveis, um ambiente, mesmo que pequeno, biodiverso. O estudo " Green Spaces and Cognitive Development in Primary Schoolchildren "de Payam Dadvand e outros, feito ao longo de 12 meses (2012-2013) em 2.593 crianças do segundo ao quarto ano (7-10 anos) de 36 escolas primárias em Barcelona, Espanha, conclui que as crianças mais rodeadas de vegetação no seu dia-a-dia tem um melhor desempenho a nível de memória e de atenção. « Os espaços verdes têm uma série de benefícios para a saúde, mas pouco se sabe em relação ao desenvolvimento

TTIP - o Tratado Cavalo de Tróia

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Apesar de forjado às escondidas, e graças ao esforço de uma minoria atenta e preocupada com as pessoas e não com as grandes multinacionais, mais de dois milhões de pessoas assinaram a petição contra o TTIP -  Tratado de Parceria Transatlântica. Imagem daqui Um dos ingredientes do TTIP é o ISDS (Investor-State Dispute Settlement), um tribunal arbitral destinado a proteger as multinacionais  e que se sobrepõe aos estados (ler o artigo esclarecedor de Carla Prino  aqui ) ...  dá para acreditar? Várias tentativas de tratados de comércio livre entre UE e EUA têm sido preparados e não têm conseguido ir avante quando as pessoas entendem o que se passa e se manifestam em massa. Infelizmente, quando "desistem" de um destes acordos, de imediato começam a forjar outros parecidos com nome diferente... Neste caso do perigosíssimo TTIP, estava prevista a sua discussão e votação para o passado dia 10 de junho no Parlmento Europeu, mas foi adiado, não se sabe bem porquê (será mais

O efeito BIO

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Imagem daqui A família Palmberg, na Suécia, não usava alimentos biológicos por serem mais caros. Mas para este estudo, durante 2 semanas apenas comeram produtos biológicos. Depois dos resultados, decidiram continuar. O vídeo mostra, em 90 segundos, o resultado do estudo do instituto sueco " Swedish Environmental Research Institute (IVL) ".  Inicialmente foram detetados, nas amostras de urina, resíduos de inseticidas, fungicidas, herbicidas e reguladores do crescimento. « O estudo mostra que a escolha de alimentos biológicos pode reduzir o nível de pesticidas no corpo. Quando a família mudou para alimentos biológicos, tanto a ocorrência e o número de pesticidas foram reduzidos. » E de que forma! Veja o vídeo! Fontes:  https://www.coop.se/organiceffect                  IVL: Organic food reduced amount of pesticide in family