Está mais que na hora da Transição para a Sustentabilidade
Durante muitos milénios, o Homem e a Natureza viveram em harmonia, de acordo com os princípios da sustentabilidade. A sustentabilidade era algo intrínseco, que juntava instinto com saber empírico, e que passava de geração em geração.
No último século e meio, o Homem enlouqueceu com a energia fácil, lançou-se na aventura da tecnologia e esqueceu-se completamente da sustentabilidade e do essencial . Com o uso do carvão e mais ainda com a descoberta do petróleo, uma revolução energética levou-nos, a evoluir para modos e níveis de vida nunca antes sonhados, permitindo um crescimento exponencial da população através de uma escalada impossível de consumo de recursos e produção de poluição.
Em paralelo com o aumento do nível de vida de parte da população mundial, com o aumento da esperança de vida, com o desenvolvimento da ciência, e com o encurtamento das distâncias e globalização do comércio, assistimos a um retrocesso dos valores essenciais, ao declínio da natureza e da biodiversidade, ao aumento assustador do número de pessoas com fome crónica, e ao aumento exponencial das disparidades entre aquilo que têm os mais ricos e os mais pobres.
Salvo honrosas excepções, aqueles que governam as nações vêem demonstrando cada vez mais a sua incapacidade de mudar o mundo, estando cada vez mais subjugados e controlados pelas grandes corporações que detém o poder económico. A falta de liderança e de coragem é já a imagem de um tempo, em que uma grande parte da humanidade continua a seguir na corrente do deslumbramento pelo consumo, ignorando ou não querendo ver que essa corrente não desagua senão num inevitável mar de caos e de guerra.
É tarde demais para evitar a grande crise que se aproxima, mas não é tarde demais para a tentar amenizar.
Está mais que na hora de começarmos a fazer a transição para um mundo em que quem está primeiro são as pessoas e a natureza, e não o dinheiro.
Espero que quem ler esta mensagem consiga ler o que de propósito ainda não escrevi... para já limitei-me a fazer o esquema... mas como o pessoal que por lá passa é pouco de comentar não estou à espera de grande tempestade cerebral!
ResponderEliminarDe novo estamos em sintonia... E sim, espero que os poucos consigam acabar com o Sistema Monetário... pois só sem ele alcançaremos o que a Manuela escreveu...
Manuela,
ResponderEliminarNão poderia concordar mais!
Estou nessa corrente contra, hoje e sempre!
ResponderEliminarE em busca do otimismo, porque pessimismo não altera nada, pelo contrário, impede-nos de agir.
Abraço
Nadar contra a corrente, sim!
ResponderEliminarNão é fácil, custa, às vezes cansa, mas no fim compensa :-)
Eu sei que parece repetitivo, mas veja-se o que sucedeu entre 7 a 18 de Dezembro de 2009 (na Cimeira de Copenhaga)… Fala-se de novas metas para a emissão de GEE e aí está a China em fuga, mas se falar do projecto ITER – International Thermonuclear Experimental Reactor – veja lá se não foi iniciado com uma duração de 30 anos ( envolve a U.E., Federação Russa, E.U.A., China, Índia, Japão e Coreia do Sul)? (Porque é que é muito mais interessante construir um reactor de fusão que atinja uma potência energética de 5x108W durante cerca de 500seg.?)
ResponderEliminarDurante anos, décadas, e até já se pode dizer, Séculos, tivémos pessoas empenhadas em reunir seguidores para as suas causas.
ResponderEliminarFoi assim com a política, com a religião e com o desporto através da formação de clubes. E a verdade é que se olharmos para a história facilmente se percebe que as pessoas aderiram, e aderiram, nalguns casos em massa.
O que é que falta fazermos para as pessoas aderirem ao Planeta Terra, Manuela ?
Temos de fazer o quê ?
Adiram, bolas ! adiram porque precisamos de vocês todos no nosso "clube", no nosso "partido", na nossa "igreja".
O nosso "clube", "partido", "igreja", chama-se Terra, podem vir todos que aqui não se paga quota, não se pedem votos, nem dízimos.
Aqui tudo se faz pelo simples amor de viver em harmonia com o meio ambiente.
Chiça ! já escrevi demais, isto já dava era um post !
Manuela, este foi um post simplesmente fabuloso! Não conseguiria concordar mais, sem uma mudança drástica não chegaremos a lado nenhum...
ResponderEliminarViva a Sustentabilidade!
Voz
ResponderEliminarSabemos bem onde está o cerne da podridão - no sistema financeiro, ou monetário, como lhe chama... o seu esquema ilustra mesmo bem parte do que disse e muito do que não disse também...
Miguel Ângelo
ResponderEliminarObrigada pela visita, e sobretudo por meter mãos à obra e à horta e arrancar com a Transição em Paredes. Parabéns!
Ana Teresa
ResponderEliminarÉ isso mesmo, nadar contra a corrente e tentar ajudar a que outros façam o mesmo!
Um abraço
Mãe da Rita
ResponderEliminarÉ verdade, nadar contra a corrente por vezes cansa, e compensa sobretudo quando conseguimos mais um que seja para nos acompanhar :)
Jeune Dame
ResponderEliminarSem ignorar o que fazem esses senhores que nos (des)governam, tracemos o nosso caminho remando contra a corrente... no caminho da energia decrescente, nunca crescente, que nos desgraça...
Eduardo
ResponderEliminarO que faz falta para as pessoas aderirem? Não sei, muito gostaria de saber... Julgo que primeiro, têm de saber o que se passa, e depois serem motivadas a contribuir para a mudança, e não a dizer, como ouvi hoje, de alguém com pouco mais de 30 anos,: "vamos vivendo a nossa vida e resolvendo os nossos problemas, e as gerações futuras que resolvam os delas"... ainda não me recompus do choque...
Penso muitas vezes que só o colapso fará reagir a maioria das pessoas... mas isso não me faz desistir.
Obrigada pelo seu apelo, quem me dera que chegasse aos corações empedernidos!
Miguel
ResponderEliminarMuito obrigada, nem sabes como me dá alegria ver os jovens atentos ao que se passa neste mundo.
Viva a Sustentabilidade, vivam os jovens e vivam a mudar o mundo para melhor!