Hortas Comunitárias do Castêlo da Maia

As hortas comunitárias no Castêlo da Maia estão divididas em dois tipos, com áreas e funções diferentes: as hortas familiares (Hortas da Quinta da Gruta) e as hortas de subsistência (Hortas do Castêlo da Maia). A propriedade e responsabilidade do espaço das hortas é da Câmara Municipal da Maia. A gestão das hortas, bem como a formação dos utentes, estão atribuídas à LIPOR. Na Maia, e em Novembro passado, havia cerca de 300 pessoas em lista de espera; no total dos municípios abrangidos pela LIPOR são mais de 2800 a aguardar o seu talhão.

A agricultura praticada pelas hortas geridas pela LIPOR é obrigatoriamente biológica, assim como a formação inicial dos utentes nessa área, num curso de 18 horas que inclui a compostagem. Estão integradas no Projecto Horta à Porta - hortas biológicas da região do Porto - "um projecto que visa promover a qualidade de vida da população, através de boas práticas agrícolas, ambientais e sociais", que surgiu em Julho de 2003.

Cada uma das hortas individuais dispõe de um compostor, destinado a promover a redução de resíduos. Os utentes são incentivados a depositar aí não só os resíduos da horta, mas também os resíduos orgânicos (apropriados) de sua casa. 

As hortas familiares dispõem de 66 talhões com a área de 25 m2 por utente. As hortas de subsistência têm áreas de 100 m2 e destinam-se a pessoas com dificuldades económicas, de modo a que possam obter rendimento através da comercialização dos produtos.

Hortas da Quinta da Gruta:






Hortas do Castêlo da Maia:




Agradeço a cedência das fotos à colega Clara Lemos

Comentários

  1. Minha Boa Amiga,
    Em boa hora nos trouxe esta notícia! Pena que se não difunda mais pois seria muito bom que outras Autarquias seguissem este exemplo!
    Um beijinho amigo e solidário.

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  2. HORTAS COMUNITÁRIAS
    Agora ou mais tarde acabaremos por produzir em hortas comunitárias,é só questão de tempo.
    O solo está cada vez mais impermeabilizado principalmente nas cidades e arredores,é a ação do homem
    no uso da busca desenfreada pela moeda e esquecendo o principio vital,o alimento.
    Temos tudo e não sabemos preserva-lo.
    O preço pelos maus hábitos será enorme pois não temos atitudes condignas para merecer prêmios.
    Pagaremos alto preço,não em moeda mas,em sofrimentos,é como dizer que,tinha-mos um paraiso mas nos mesmos o bandonamos

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  3. Olá Luís e Ira

    São os bons exemplos que nos dão um pouco de esperança! Infelizmente, também há que alertar para a realidade, mas o caminho faz-se no sentido positivo!

    Um abraço

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