Angola - onde a corrupção mata crianças
Na sequência da publicação e divulgação do relatório da UNICEF "A fair chance for every child" de junho 2016 (resumo em português aqui), que prevê que até 2030, quase 70 milhões de crianças podem morrer antes dos 5 anos, e que apresenta Angola como o país com a maior taxa de mortalidade infantil, republica-se esta mensagem (originalmente publicada há um ano, a 13/07/2015) com um documentário que mostra o que se passa em angola nesta matéria. Criminoso! (3/7/2016).
«Uma em cada seis crianças angolanas morre antes de completar cinco anos. Os dados da Unicef levaram Nicholas Kristof, colunista do The New York Times, até Angola para perceber este problema, numa reportagem de opinião que o PÚBLICO divulga em parceria com o jornal norte-americano. “Este é um país repleto de petróleo, diamantes e milionários que conduzem Porsches e crianças a morrer à fome”, inicia Kristof a sua reportagem sobre a mortalidade infantil em Angola.»
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Fonte: Público, 24/6/2015
«De acordo com dados publicados pela Unicef, uma em cada seis crianças morre em Angola antes de completar cinco anos. A malária é tida como a principal causa de mortes, que poderiam ser evitadas, segundo Nicholas Kristof, se houvesse menos corrupção. “Na verdade é um país riquíssimo, inundado de petróleo e diamantes. O verdadeiro problema é que este é extremamente corrupto. Aqui políticos compram jaguares enquanto crianças morrem no ritmo mais acelerado do mundo”, aponta. A vídeo-reportagem, reproduzida pelo Público em parceria com o The New York Times, já legendada, destaca ainda os índices elevados de subnutrição e a insuficiência de médicos nos hospitais. “É mais fácil para as autoridades roubarem dinheiro quando constroem um hospital grande e caro. Por outro lado, formar uma equipa hospitalar não oferece esse tipo de contrapartidas”, concluiu. Angola, o país onde morrem mais crianças»
Fonte: Rede Angola, 25/6/2015
Nicholas Kristof denuncia a corrupção desenfreada numa Angola rica, que está a privar as crianças de cuidados de saúde básicos e a contribuir para a maior taxa de mortalidade infantil no mundo. Veja a reportagem aqui.
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«Num índice sobre fome e nutrição, um total de 45 países foram analisados no contexto de 22 indicadores que procuram medir a atuação dos governos nas áreas de combate à fome e à subnutrição, tendo a Guiné-Bissau apresentado os piores resultados, ficando na 45.ª posição, e Angola na 42.ª»
Compromisso de redução da fome, compromisso de nutrição e compromisso global de fome e nutrição - pontuação e rankings de 2013 HRCIFonte: relatório IDS (Institute of Development Studies) "The Hunger And Nutrition Commitment Index (HANCI 2013): Measuring the Political Commitment to Reduce Hunger and Undernutrition in Developing Countries", junho 2014
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Chocante... :(
ResponderEliminarChocante de mais, num país rico que tanto apregoa o "desenvolvimento" - desenvolvimento das fortunas de aguns, claro!
ResponderEliminarRelatório da UNICEF A fair chance for every child de junho 2016 prevê que até 2030, quase 70 milhões de crianças podem morrer antes dos 5 anos, e apresenta Angola como o país com a maior taxa de mortlidade infantil.
ResponderEliminarNotícia também em Expresso ou em DN
ResponderEliminarOlá Manuela...
ResponderEliminarDesconfio que os portugueses vão assobiar para o lado!
Ver este vídeo!
Abraço
voza0db