Tanto plástico nos oceanos
5 biliões de partículas de plástico flutuam nos oceanos, correspondendo a cerca de 270 mil toneladas. Mais propriamente, são cerca de 5.250.000.000.000 partículas, das quais cerca de 93% têm dimensões inferiores a 5 milímetros. Em termos de peso, são cerca de 268 940 toneladas de plástico, das quais 13% têm dimensões inferiores a 5 mm milímetros.
Os giros, as chamadas "ilhas" de plástico nos oceanos, 2 no Pacífico, 2 no Atlãntico e 1 no Índico são cada vez maiores, e no Mediterrâneo, a situação consegue ainda ser pior!
«Os giros são sistemas de correntes circulares criados pelos ventos e pela rotação da Terra, que absorvem os detritos à volta e os colocam no centro da sepiral". .. O que se forma nos oceanos é uma espécie de "névoa" de fragmentos, alguns microscópicos, que desafiam qualquer esforço d limpeza. Essas névoas, de tal forma dispersas, não são visíveis por satélite, muito menos é possível pisálas como a uma ilha»
Sobre os efeitos nocivos e brutais que este plástico tem nos ecossistemas marinhos, ou muito deste plástico acaba sendo ingerido pelos próprios humanos não vou falar agora.
Sobre as quantidades brutais, vale a pena ler o artigo da Revista do Expresso "Há mar e mar" de João Diogo Correia com infografias de Carlos Esteves (como a imagem acima), rubrica Fisga, e ver com atenção as imagens e infografias que aqui ficam. Noutras ocasiões falamos de impactos.
Produção global, uso e destino de resinas de polímeros, fibras sintéticas e aditivos (1950 a 2015; em milhões de toneladas)
Distribuição de hotspots de plástico marinho. Os plásticos marinhos podem ser transportados por correntes oceânicas e ventos, e acumulam-se em corpos de água rotatórios chamados Giros: o Giro do Pacífico Norte, também conhecido como a “Grande Mancha de Lixo do Pacífico”, é estimado em duas vezes o tamanho do Texas.
Os giros, as chamadas "ilhas" de plástico nos oceanos, 2 no Pacífico, 2 no Atlãntico e 1 no Índico são cada vez maiores, e no Mediterrâneo, a situação consegue ainda ser pior!
«Os giros são sistemas de correntes circulares criados pelos ventos e pela rotação da Terra, que absorvem os detritos à volta e os colocam no centro da sepiral". .. O que se forma nos oceanos é uma espécie de "névoa" de fragmentos, alguns microscópicos, que desafiam qualquer esforço d limpeza. Essas névoas, de tal forma dispersas, não são visíveis por satélite, muito menos é possível pisálas como a uma ilha»
Fonte: artigo "Há mar e mar", texto de João Diogo Correia e infografias de Carlos Esteves (como a imagem a seguir), Revista do Expresso de 4/8/2018
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(fonte: artigo "Há mar e mar", Expresso de 4/8/2018) |
Sobre os efeitos nocivos e brutais que este plástico tem nos ecossistemas marinhos, ou muito deste plástico acaba sendo ingerido pelos próprios humanos não vou falar agora.
Sobre as quantidades brutais, vale a pena ler o artigo da Revista do Expresso "Há mar e mar" de João Diogo Correia com infografias de Carlos Esteves (como a imagem acima), rubrica Fisga, e ver com atenção as imagens e infografias que aqui ficam. Noutras ocasiões falamos de impactos.
Produção global, uso e destino de resinas de polímeros, fibras sintéticas e aditivos (1950 a 2015; em milhões de toneladas)
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(gráfico F2 obtido no artigo de Roland Geye e outros, 2017: "Production, use, and fate of all plastics ever made"")
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Produção cumulativa de plástico em milhões de toneladas, plástico descartado, incinerado e reciclado, desde 1950 e estimativas até 2050
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(gráfico F3 obtido no artigo de Roland Geye e outros, 2017: "Production, use, and fate of all plastics ever made") |
Entrada de resíduos de plástico no oceano em 2010. Estima-se que os 192 países com costa para os oceanos Atlântico, Pacífico e Índico e para os mares Mediterrâneo e Negro tenham produzido 275 milhões de toneladas de resíduos plástico em 2010, e que 8 milhões de toneladas de resíduos plástico tenham entrado nos oceanos nesse ano.
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(imagem obtida no artigo"Eight million tons: Researchers calculate the magnitude of plastic waste going into the ocean ", 2015, Universdade da California)
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Estimativa do número de partículas (em dezenas de milhares de milhão) e do peso (em centenas de toneladas) de plástico nos oceanos Pacífico Norte (NP), Atlântico Norte (NA), Pacícico Sul (SP), Atlântico Sul (SA), Oceano ìndico (IO), Mar Mediterrâneo (MED) e no global dos oceanos (Total).
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(quadro obtido no artigo de Markus Eriksen e outros, 2014: "Plastic Pollution in the World's Oceans: More than 5 Trillion Plastic Pieces Weighing over 250,000 Tons Afloat at Sea") |
Distribuição de hotspots de plástico marinho. Os plásticos marinhos podem ser transportados por correntes oceânicas e ventos, e acumulam-se em corpos de água rotatórios chamados Giros: o Giro do Pacífico Norte, também conhecido como a “Grande Mancha de Lixo do Pacífico”, é estimado em duas vezes o tamanho do Texas.
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De resto, já sabe:
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