ECOLOGIA A SÉRIO
Pensamos já em tudo, ou quase tudo o que se possa fazer, para que o Planeta se torne um sítio sustentável. Muita coisa foi dita, mas aqui a fada, pensa que existe algo que passou despercebido.
Quando falamos em Sustentabilidade, falamos num abrangente leque de acções, que devem ser tomadas e a meu ver, o mais urgente possível.
Nesse leque tão vasto, quero aqui chamar a atenção para a construção sustentável.
Eu sei, eu sei, já se fartaram de pôr essa questão!...Nesse leque tão vasto, quero aqui chamar a atenção para a construção sustentável.
O que ficou esquecido foi a "nova" forma de construir. Aqui a Sra Arquitecta, esqueceu-se de que se pode construir casas e edifícios em terra ou argila.
Material utilizado desde os primórdios da civilização e ainda utilizado em alguns Países, chamados de pobres.
Pois então, quero dar a conhecer, que voltou de novo à baila, dentro do novo contexto ecológico, esse tipo de construção nos Países desenvolvidos. Atrevo-me pois, a dar o exemplo do nosso Portugal, nunca me esquecendo de que de desenvolvido pouco tem, nomeadamente no que toca a assuntos sociais.
Mas no que toca a Ecologia, parece que o País, quer mesmo dar um saltito e andar para a frente.
Pese embora o facto, de que construção em terra ou argila, seja já ancestral; mas o que é facto, é que pouco há de tão ecológico!
Nós, carcaças velhas que por aqui andamos, podemos franzir o sobrolho, a coisa tão descabida (?!), mas quem sabe, os jovens, com a sua open mind, não serão o público visado, pois deles depende o futuro.
A Construção em terra , começou em Portugal no início dos anos 90, existindo nichos localizados no Alentejo e Algarve, de construções privadas, complexos turísticos, turismo de habitação e em públicas, podemos referir duas escolas em Albufeira e o Mercado de S. Luís, em Faro, construído por alunos, especializados neste tipo de construção.
O mais triste de tudo isto, é que chegou a existir em Serpa, uma escola especializada neste tipo de construção, a construção da terra e teve de fechar, por falta de alunos!
Mas a Câmara Municipal de Serpa, não se conforma e vem fazendo disto, o seu cavalo de batalha e é de louvar!
Não sendo expert neste assunto, sei que a construção é totalmente ecológica. Existem três tipos de procedimentos: em adobe, em taipa e em blocos de terra comprimida BTC.
Este último, é o tipo optimizado e mais divulgado.
Em questões financeiras, não se pode dizer, que se torna menos dispendioso, mas a médio prazo, os benefícios na poupança de energia e habitabilidade serão extremamente compensadores. São construções, com imensas vantagens energéticas, devido a uma inércia térmica fortíssima e à evapo-transpiração de altos índices, sendo por isso saudável, a própria casa respira, evitando humidade excessiva, odores ou fumos.
Quanto à durabilidade da construção, sendo bem feita, por um projectista especializado, precisa apenas de manutenção na cobertura. Eu digo especializado, pois é essencial, o saber da terra profundo, na elaboração das fundações.
E para quem possa ter ainda dúvidas, basta dizer que o Castelo de Paderne, datado de 1200, construído em taipa, resiste às intempéries, apenas com manutenção nas fundações e cobertura.
Neste momento a REDECOS, faz um trabalho exemplar de divulgação.
Vamos lá malta jovem, apostem no vosso futuro!
Para quem quiser saber mais: AQUI
Quanto ao esquecimento da arquitecta, podem tirar o cavalinho da chuva, porque mais cedo ou mais tarde, aqui traria o assunto para exposição e não duvido mesmo, que o venha a fazer! Mas como a Fada, é brincalhona; patrão fora dia santo na loja!
Um sorriso para todos e seja o que Deus quiser, quando a patroa chegar!
Material utilizado desde os primórdios da civilização e ainda utilizado em alguns Países, chamados de pobres.
Pois então, quero dar a conhecer, que voltou de novo à baila, dentro do novo contexto ecológico, esse tipo de construção nos Países desenvolvidos. Atrevo-me pois, a dar o exemplo do nosso Portugal, nunca me esquecendo de que de desenvolvido pouco tem, nomeadamente no que toca a assuntos sociais.
Mas no que toca a Ecologia, parece que o País, quer mesmo dar um saltito e andar para a frente.
Pese embora o facto, de que construção em terra ou argila, seja já ancestral; mas o que é facto, é que pouco há de tão ecológico!
Nós, carcaças velhas que por aqui andamos, podemos franzir o sobrolho, a coisa tão descabida (?!), mas quem sabe, os jovens, com a sua open mind, não serão o público visado, pois deles depende o futuro.
A Construção em terra , começou em Portugal no início dos anos 90, existindo nichos localizados no Alentejo e Algarve, de construções privadas, complexos turísticos, turismo de habitação e em públicas, podemos referir duas escolas em Albufeira e o Mercado de S. Luís, em Faro, construído por alunos, especializados neste tipo de construção.
O mais triste de tudo isto, é que chegou a existir em Serpa, uma escola especializada neste tipo de construção, a construção da terra e teve de fechar, por falta de alunos!
Mas a Câmara Municipal de Serpa, não se conforma e vem fazendo disto, o seu cavalo de batalha e é de louvar!
Não sendo expert neste assunto, sei que a construção é totalmente ecológica. Existem três tipos de procedimentos: em adobe, em taipa e em blocos de terra comprimida BTC.
Este último, é o tipo optimizado e mais divulgado.
Em questões financeiras, não se pode dizer, que se torna menos dispendioso, mas a médio prazo, os benefícios na poupança de energia e habitabilidade serão extremamente compensadores. São construções, com imensas vantagens energéticas, devido a uma inércia térmica fortíssima e à evapo-transpiração de altos índices, sendo por isso saudável, a própria casa respira, evitando humidade excessiva, odores ou fumos.
Quanto à durabilidade da construção, sendo bem feita, por um projectista especializado, precisa apenas de manutenção na cobertura. Eu digo especializado, pois é essencial, o saber da terra profundo, na elaboração das fundações.
E para quem possa ter ainda dúvidas, basta dizer que o Castelo de Paderne, datado de 1200, construído em taipa, resiste às intempéries, apenas com manutenção nas fundações e cobertura.
Neste momento a REDECOS, faz um trabalho exemplar de divulgação.
Vamos lá malta jovem, apostem no vosso futuro!
Para quem quiser saber mais: AQUI
Quanto ao esquecimento da arquitecta, podem tirar o cavalinho da chuva, porque mais cedo ou mais tarde, aqui traria o assunto para exposição e não duvido mesmo, que o venha a fazer! Mas como a Fada, é brincalhona; patrão fora dia santo na loja!
Um sorriso para todos e seja o que Deus quiser, quando a patroa chegar!
Gostaria de informar que indiquei vocês ao Prêmio Comprometidos 2009, que premia os blogs que têm comprometimento com a democracia e direitos sociais, no nosso caso, ambientais.
ResponderEliminarPasse em http://essetalmeioambiente.wordpress.com/2009/07/29/e-esse-tal-meio-ambiente-e-agraciado-com-premio-internacional-comprometidos-2009/ e veja como proceder.
Parabéns, abraços!
Obrigada Diego, fico muito contente por isso!
ResponderEliminarTudo de bom para ti! Lá passarei. :)
Grato pela nomeação.
ResponderEliminarQuanto às tuas propostas de técnicas construtivas, FADAz, eu estou mesmo a ver aqui a maior parte dos tugas a embarcar numa história dessas ...
A casa, para o português, é um dos símbolos máximos do seu estatuto e sucesso social, por isso pode lá ser em terra!
Deixa as coisas seguirem nesse caminho, que vais ver onde vão dar, seu malandreco!
ResponderEliminarO nortenho, não sei porque carga de água é, que tem peneiras a valer, em relação às construções!
Tantas peneiras, que o nosso urbanismo e paisagismo (?!) é de fugir a sete pés! LOL LOL
E mais uns tempos e estamos todos a viver em tocas, como os afgãos!
ResponderEliminarPois ... eh pá, estou com a ligeira sensação que quando a patroa chegar nos vai por a todos no olho da rua!
ResponderEliminarÉ que nem duvides!!
ResponderEliminarDaí a alusão ás tocas!
Aqui não há patroas nem patrões, vamos lá a ver...
ResponderEliminarQuanto às construções em adobe e taipa, e como a maioria das técnicas construtivas ancestrais, são ecológicas e amigas da paisagem.
Sei que no sul do país ainda se vai construindo em terra, espero que se continue.
E obrigada Fada, por teres focado este assunto.
Fico agora por aqui no que se refere a construções em terra, mas voltarei ao assunto mais tarde.
E quero agradecer ao Diêgo do "E Esse Tal Meio Ambiente?" pela indicação deste blogue para o prémio "Comprometidos 2009", que muito nos honra.
E trataremos de colocar o selo no blogue e as nossas indicações para outros blogues que se comprometem a contribuir para um mundo melhor.
Obrigada.
Olá!
ResponderEliminarOlha Aí o sentido de humor... :))