Expo 2010 - Pavilhão de Portugal revestido a cortiça

A construção está orçamentada em 3 milhões de euros. O que vai acontecer ao pavilhão após a exposição, não sei, mas se os materiais são recicláveis, nem tudo se perde. No entanto, na política dos 3R, reutilizar vem antes de reciclar...
(Fontes: Café Portugal, Oje, RádioRenascença)
Nota de rodapé: Por falar em milhões de euros e sustentabilidade, não resisto a expressar aqui o meu espanto com esta obra!
Sempre são mais bem empregues os milhões no Pavilhão de Cortiça do que o milhão num mastro!
ResponderEliminarMas em matéria de mau gosto já nos habituamos a que os autarcas nos surpreendam pelas coisas mais ... esquisitas, para não dizer outra coisa.
Olá. Não vou discutir a decisão, coisas de políticos.
ResponderEliminarAgora será que a verba irá ficar no seu total às custas da nossa autarquia?
Será que Portugal irá pagar uma taxa de ocupação do solo para poder colocar o mastro? Se calhar vai.
Será que depois de ser gasta essa verba quem vai ficar com o mastro?
Sabem o que faziam se fosse por cá? Pediam aos escuteiros "especialistas em construções de mastros para acampamento) e davam uma bagatela a esse grupo. Três (3) milhões a dar aos escuteiros! isso nem mil euros dariam.
Depois andam pelas ruas a pregar como um ceguinhos que o governo para relançar a economia investe nos investimentos públicos, públicos sim, porque os privados estão falidos e os que tem, não querem perder dinheiro, não lhes cheira...
Isto tá male, muita male mesmo...
Bééééé
Amiga Manuela,
ResponderEliminarO edifício em si é horrível, inestético, no meu ponto de vista.
Revesti-lo a cortiça...pelo menos é reciclável como diz, mas é preciso saber se não serão os Amorins a fazê-lo e porquê???? para que????
Enfim, gato escaldado....
Beijinhos
Ná
Olá Manuela,
ResponderEliminarA notícia é boa, no entanto também é importante saber, a contrapartida do dinheiro gasto. Há vários casos de reabilitação de espaços e que depois ficam a apodrecer, porque não foram equacionados devidamente os projectos delineados, porque os presidentes de Câmara mudaram, isso aconteceu com vários espaços no Porto.
Beijinhos,
Manuela
Felicito a iniciativa e também a empresa que desenvolve os produtos de cortiça que serão utilizados.
ResponderEliminarO arquitecto merece um aplauso especial por ter o arrojo de "transformar" cortiça numa obra de arte.
Saudações
Salvador Vanzeller
Eu penso que 100 metros é pouco; isso é coisa para meninos.
ResponderEliminarEntão o Dubai tem um edifício com 800 metros(?) e nós ficamos satisfeitos com um mastrozito de 100 metros.
Nós que temos o record do guiness para o maior pão-de-ló vamos permitir que estes políticos nos envergonhem perante a Europa?
O défice está a servir de desculpa para que não se façam as coisas que têm que ser feitas.
Estou indignado.
um abraço
Tenham vergonha!
ResponderEliminarMinha Boa Amiga Manuela,
ResponderEliminarNuma primeira abordagem parece-me que é oportuno fazer evidenciar o uso da nossa cortiça que está a ser substituida pelo mundo fora por materiais sintéticos de difícil reutilização e ainda mais difícil reciclágem! No entanto, não esquecer que o momento que vivemos é de crise, e, assim, há que verificar se os valores que estão em causa se justificam!
A estória do mastro já é outra coisa... não tem ponta por onde se pegar e o seu custo é uma enormidade... para onde irá tanto dinheiro?
Um abraço solidário e amigo.
Olha as corticeiras a esfregarem as mãos... Bem, até acho uma bela ideia, afinal mostramos aquilo que é nosso, antes isto que cimento armado!! Planeta verde urge!
ResponderEliminarNo caso do tema do "post", o Pavilhão de Portugal para a Expo 2010 em Xangai, a informação que encontrei é pouca, mas parece-me um projecto bastante interessante. Não sei se o se custo terá retorno suficiente, mas acredito que assim possa acontecer. E, se por um lado é muito positivo que seja executado em materiais nacionais, levá-los daqui para a China não será assim tão sustentável, mas o motivo, a Exposição Mundial e a divulgação que ela acarreta talvez o justifique.
ResponderEliminarQuanto à nota de rodapé, sobre a construção de um mastro com 100 m de altura por uma autarquia, no valor de 1 milhão de euros, fiquei tão indignada desde que li a notícia em meados do mês passado, que não pude esquecer, acabando por deixar escapar aqui um desabafo.
Com tantas prioridades sociais por esse país fora, de que o Município em questão não deve ser excepção, é um "investimento" que ultrapassa o meu entendimento, e que deve de facto ser falado para que não se façam disparates desses.
Obrigada a todos por deixarem aqui a vossa opinião, e um bom fim de semana.