Aung San Suu Kyi - uma heroína do nosso tempo
Já que ontem escolhi uma imagem de Aung San Suu Kyi para representar as mulheres que ajudam à paz, hoje, e em complemento ao tema "mulheres pela paz", vou deixar aqui um pequeno extracto do filme Rangoon (Beyond Rangoon), de John Boorman, 1995, numa cena em que é representada esta "lutadora" pela paz, naquilo que tem sido a sua vida quando não está na cadeia. Se vir o filme todo, fica a perceber o que se tem passado em Myanmar (Birmânia) nos últimos 20 anos.
O filme a seguir é um pedido de apoio a Aung San Suu Kyi, na voz de Michael Stipe (REM) , que continua detida apesar de todos os apelos internacionais, e apesar de terem sido libertados mais de cem prisioneiros políticos em Myanmar.
São estes os heróis do nosso tempo, no caso heroínas, que nos devem inspirar. São estes exemplos de grandeza que, por vezes, fazem com que as nossas vidas - mais ou menos confortáveis - nos pareçam «pequeninas».
ResponderEliminarO caso de Aung San Suu Kyi é paradigmático do que é a "realpolitik" a nível internacional.
ResponderEliminarCurioso que ontem abordei um lá no meu blogue.
É pena que muitas vezes os princípios cedam aos interesses. E mais não digo!
As vozes da esperança, são sempre postas de lado pelos políticos, infelizmente. Parece que lhes causam grande transtorno! Realmente o Quinn fez também um post, sobre a visita de S.S. Dalai Lama, que está em Washington e Obama resolveu não o receber pessoalmente. Os defensores do políticamente correcto, começam a falhar até na sua impostura! mais um passo negativo.
ResponderEliminarQuanto a San Suu Kyi... é aquilo que se espera, de um dos maiores tiranos.
E o Mundo está a ser governado por eles, pior é que nós povo deixamos.
Como diz Paulo Lobato, isso mostra o quanto somos pequeninos...
Ela há-de vencer! Ela tem de vencer!
ResponderEliminarFaz-me lembrar o Nelson Mandela.
Sugestão: http://www.youtube.com/watch?v=xeP-PkEcf-g
ResponderEliminarPaulo Lobato
ResponderEliminarRealmente, sinto-me muito pequenina perante esta grande senhora!
Ferreira-Pinto
ResponderEliminarPois é, falaste no teu bloge Abirritante da "fraqueza" de Obama que não quis receber o Dali Lama. É muito mau, de facto. Mas acho ainda pior que esta "omissão" o facto de nossos governantes compactuarem e prestarem homenagem a "gentinha" como Khadafi e José Eduardo dos Santos.
Tens razão, é mesmo pena que os interesses se sobreponham aos princípios. O que não é o caso de Aung San Suu Kyi.
Fada Helena
ResponderEliminarInfelizmente tens razão, as vozes que devem ser ouvidas são silenciadas pelos ditadores, com o silêncio cúmplice dos poderosos do mundo.
Resta-nos ir mostrando que existem vozes que precisam de ser ouvidas.
Adoa
ResponderEliminarA mim Aung San Suu Kyi também me faz lembrar Mandela. Quase uma vida na cadeia por uma causa nobre.
Espero também que ela vença, e que essa vitória não tarde.
Rui Herbon
ResponderEliminarÓptima sugestão. Se soubesse antes desse filme, tê-lo ia aqui colocado. Vai ficar para a próxima. Enquanto Aung San Suu Kyi não for libertada, meia volta volto ao tema.
Olá amigas Manuela e Fada Helena,
ResponderEliminarRealmente estas mulheres fabulosas fazem-nos sentir mínimas, mas também muito orgulhosas.
Beijos
Ná
Amiga Fernanda
ResponderEliminarAgora disse tudo: perante uma mulher como Aung San Suu Kyi, ficamos bem pequeninas mas muito orgulhosas.
Beijos