Sardinha portuguesa com certificado de qualidade

Sabiam que para responder às preocupações sobre a sustentabilidade dos recursos e para valorizar a espécie piscatória no mercado a sardinha capturada na costa portuguesa passou a ter desde meados de Janeiro uma certificação de qualidade?
Quem certifica é o Marine Stewdarship Council que, após quase dois anos, apodou a pesca deste peixe em Portugal como sustentável.
A ideia surgiu também pela necessidade de responder aos anseios dos consumidores de países nórdicos, por exemplo, estão cada vez mais sensibilizados para a destruição que a pesca pode causar nos oceanos.Daí a importância de provar que a pesca da sardinha não era depredadora. Segundo parece, a arte do cerco demora muito tempo dando aos animais uma hipótese, ao contrário do que acontece com outras artes, como o arrastão, que apanha tudo à sua passagem.
Praticada até às 12 milhas, sobretudo no Centro e no Norte, a pesca à sardinha é feita por 160 embarcações licenciadas. Destas, 130 deverão receber a certificação, o que significa 95 por cento do total das capturas.Boas notícias, pois, para os portugueses e a sua indústria conserveira. Claro está que agora também é preciso que a Marinha cumpra o seu papel e ande em cima dos batoteiros. Espanhóis incluídos.

Comentários

  1. Boas notícias para nós, sem dúvida, Manuela :)

    Gostei de saber que existe um tipo de pesca baseado na arte do cerco. Obrigada - aprende-se sempre muito por aqui.

    Beijinhos

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  2. Ferreira-Pinto

    Boas notícias são sempre bem-vindas. Com Portugal bem comportado ainda melhor. Bem é preciso que a pesca seja sustentável, mas infelizmente, a nível global, a insustentabilidade da pesca é alarmante.
    Não faltam batoteiros. Espero bem que a Greenpeace continue a estar "em cima" dos batoteiros e a abrir os olhos à população.

    Ana Paula
    Olá, e obrigada pelo comentário, mas ali o amigo Ferreira-Pinto, que escreveu este "post" já vai ficar todo ofendido por lhe chamar Manuela :)

    Ferreira-Pinto
    É bem feito, que é para aprenderes a não passar tanto tempo sem dar uma mãozinha ao Sustentabilidade É Acção.
    À Fada do Bosque ainda lhe acontece o mesmo, mas ao menos, se lhe chamarem Manuela não se enganam no sexo. Ou à Cila, mas essa já nem falo...

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  3. Cara ANA PAULA SENA a certificação da sardinga portuguesa como produto pescado com critérios de sustentabilidade é um enorme trunfo para a nossa frota pesqueira e sector conserveiro, por exemplo.

    Importará agora que saibamos usar o mesmo não só na forma devida como impedir que haja por aí batota!

    Quanto à troca de nome, acontece.

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  4. Cara chefe as minhas ausências devem-se à preguiça inerente ao ser humano :) ... bom, e também à atenção que os projectos a solo me exigem.

    Tenho que admitir que estou para este blogue quase como o Ronaldinho Gaúcho para o AC Milan ... ah, agora me lembro que não ligas nada ao futebol ...

    Sobre a pesca insustentável, Portugal que andou feito pimpão a dar cabo da sua frota poucas culpas no cartório terá embora os seus recursos andem a ser bem explorados por outros.
    Pior é o que acontece noutras paragens ... ainda há dias vi o que é a pesca do atum no Mediterrâneo; para além de os confinarem a uma espécie de tanques para engordarem mais depressa, aquilo é com cada rede e barco que não há espinha que escape quanto mais atum!

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  5. Ferreira-Pinto

    Chefe??? se eu fosse chefe tu trabalhavas a sério aqui no blogue, não havia preguiça que te valesse :-)))
    Quanto ao futebol, tens razão, sou um zero total. O que interpreto, por analogia, será que o Ronaldinho Gaúcho, que sei ser um óptimo jogador (já não é mau eu saber isto)estará a jogar no AC Milão mas passa a maior parte do tempo no "banco", um desperdício de capacidades. Será?

    Quanto à pesca, há que congratularmo-nos com a pesca sustentável dos portugueses, mas é uma vergonha o que as grandes empresas continuem a praticar pesca insustentável impunemente.

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  6. Nem mais mo que toca ao futebol; aliás, o moço há dias até se deu ao luxo de nas vésperas de um jogo importantíssimo ter alugado uma suite num hotel e aquilo durante três dias e noites acho que foi cá um forró ... bem, a conta foram 73.000,00€.
    Claro está que, como é bom de ver, eu estou só no banco!

    Não sei é se a sardinha portueguesa marcou presença na festa ...
    Vou ter de averiguar. Seria um achado deveras inquietante se se viesse a revelar que a nossa sardinha contribuísse para revigorar mente e ... corpo!
    Vinham já por aí fora hordas inteiras de japoneses, coreanos, espanhóis e o diabo a quatro pescar tudo ...

    Quanto à pesca insustentável, tens muita razão. Aliás, basta ver o peixe à venda nas grandes superfícies, por exemplo.

    Outrora, o tamboril era quase desprezado, agora são cada vez mais pequenos sinal de que a espécie está sob extrema pressão.
    E aqueles desgraçados criados às três pancadas?
    Vê só a diferença entre o robalo de mar e o de aquacultura! Sem ser o preço, claro.

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  7. Amiga Manuela.

    Boas notícias.
    Excluindo o facto de que os espanhóis maioritariamente, nos andam a "roubar".

    Adoro sardinhas...

    Beijinhos

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  8. Boa nova esta amigo FP. E agora que o Inverno já se entranhou em nós até aos ossos, já começo a ter saudades da bela sardinhada assada do Verão.

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  9. Nem mais, cara Fernanda, mas compete a Portugal fiscalizar as suas águas territoriais, exercer a sua soberania nos mares e nos fóruns da União Europeia, bem como apetrechar novamente a sua frota pesqueira como deve ser.
    Existem erros que se pagam caro e o termos andado a delapidar a nossa frota pesqueira foi um deles.

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  10. Caríssimo Eduardo, agora que fala nisso, já marchava , de facto, uma sardinhada ... da portugiesa claro!

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