"Não é o fim do mundo, apenas o fim do consumismo"
"A sociedade está prestes a sofrer uma mudança forçada, a curto prazo, porque o consumo de energia e economia são quase a mesma coisa. E estamos prestes a deixar de ter a energia barata que permitiu a expansão económica descontrolada do século passado.
Existe por aí um mito, diz Krumdieck, que em cada década, tem havido crescimento económico porque nos tornamos colectivamente mais inteligentes e mais produtivos. Se tudo é maior, melhor e mais brilhante, então, foi merecido.
No entanto, na verdade, o que fizemos foi desenterrar e queimar cada vez mais combustíveis fósseis. O gráfico de consumo de energia do mundo e o seu produto interno bruto (PIB) são duas linhas paralelas. Então, desça ao âmago da questão, à razão de tudo. Conversão do petróleo ou do carvão em sapatos, hambúrgueres, telemóveis e SUV’s.
No entanto, está a chegar o ajuste de contas. Os limites ecológicos do crescimento estão à vista. As alterações climáticas e a sobre-população. E, de forma mais imediata, o pico do petróleo."
Existe por aí um mito, diz Krumdieck, que em cada década, tem havido crescimento económico porque nos tornamos colectivamente mais inteligentes e mais produtivos. Se tudo é maior, melhor e mais brilhante, então, foi merecido.
No entanto, na verdade, o que fizemos foi desenterrar e queimar cada vez mais combustíveis fósseis. O gráfico de consumo de energia do mundo e o seu produto interno bruto (PIB) são duas linhas paralelas. Então, desça ao âmago da questão, à razão de tudo. Conversão do petróleo ou do carvão em sapatos, hambúrgueres, telemóveis e SUV’s.
No entanto, está a chegar o ajuste de contas. Os limites ecológicos do crescimento estão à vista. As alterações climáticas e a sobre-população. E, de forma mais imediata, o pico do petróleo."
Tradução (livre) de parte do artigo "End of Consumerism", obtido em The Oil Drum . Negrito e sublinhado meu
Não vai ser o fim do mundo, mas vai ser o fim da civilização como a conhecemos. E não vai ser fácil, nada fácil, sobretudo para as comunidades e países que não fizerem a Transição para um modo de vida menos dependente do petróleo...
Minha querida amiga,
ResponderEliminarToca num tema que me é querido e que por acaso não tenho postado ultimamente. Tratá-lo é urgente e fê-lo na perspectiva que julgo a mais correcta...
Tenho alguma documentação que talvez lhe interesse. Aqui, no meu baú:
http://conversavinagrada.blogspot.com/search/label/Pico%20petrolifero
BEM!!!
ResponderEliminarNem comento...
Olá Rogério
ResponderEliminarPorque conheço o seu blogue há pouco tempo, e também porque não consigo arranjar tempo para o acompanhar como merece, não sabia que tinha publicado lá sobre o pico do petróleo.
Está tudo muito aflito com a crise, julga que vai passar breve, mas a crise global só está no princípio.
Gostei deste artigo, e traduzi-o como pude, para ver se chega a mais pessoas. Espero que vão acordando!
Bom fim de semana.
Faço link, Manuela.
ResponderEliminarObrigado.
Um beijinho.
Krundieck aborda questões pertinentes, mas a propensão para delas retirar projecções malthusianas julgo que devia ser moderada. O "fim do mundo" não é um bom argumento para promover modelos mais razoáveis. E qd não se verifica serve de argumento a cepticismos perversos.
ResponderEliminarNão consegui apanhar a parte do "Fim do Mundo"... fica para a próxima!...
ResponderEliminarAna Paula Fitas
ResponderEliminarObrigada e um beijinhos :)
Manuel Rocha
ResponderEliminarO fim do mundo é um bom argumento, sim, se se tratar de filmes de Hollywood...
Quanto ao texto, a abordagem é precisamente não se tratar do fim do mundo, mas do fim de uma certa era, de uma certa civilização, que consome mais recursos do que é sustentável, e portanto, é insustentável, com tudo o que isso acarreta a médio longo prazo.