Bolívia - Cancelada auto-estrada pela Amazónia!
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Foto Reuters, obtida aqui |
Da Avaaz chega a mensagem, de 21/10/2011:
"O presidente Evo Morales acabou de cancelar a construção da rodovia que atravessaria a Amazônia, revogou a lei que garantia a permissão para o projeto e prometeu proteger o parque TIPNIS para sempre! Essa é uma enorme vitória para o povo indígena e para quase meio milhão de nós que os apoiaram, dando visibilidade internacional a essa proposta horrível e pressionando o Evo e seu governo a protegerem a Amazônia."
Mais sobre a notícia no Globo ou no Público.
Os indígenas preferem não aplaudir ainda - eles lá sabem!
No Brasil, no entanto, são muito baixas as expectativas de defesa da Amazónia, estando já a avançar o processo de destruição de uma área enorme do pulmão do mundo para construir a barragem de Belo Monte, apesar dos frequentes e veementes protestos das populações indígenas.
Até parece cá... A auto-estrada do Marão e o famoso túnel que agora está parado apenas por falta de guito. Quando se tentou proteger a zona rica em águas e outras coisas idiotas... nem nada a parou!
ResponderEliminarO nosso querido plano de barragem continua a todo o vapor (nem falo em gases senão a Fada goza comigo ihih!!) e não há alma neste mundo nem assinaturas que o parem...
Ficamos assim contentes porque alguém lá no outro lado do Planeta decidiu por agora cancelar a construção de uma auto-estrada... pronto está bem!
Temos a casa a arder mas quando olhamos para ela vemos um palácio amazónico!
Voz
ResponderEliminarA vida só tem sentido quando nos alegramos com as pequenas coisas. E esta, para já, até que nem é nada pequena!
O problema é quando nos alheamos com o que se passa cá dentro por estarmos fixados na luz forte que vem lá de fora... este é um dos grandes problemas da "globalização" da informação... qualquer corrente de ar no "paralelo 38" e parece que o mundo vai acabar... o oposto também é igual!
ResponderEliminarA insistência no "não querer ver", ou no querer ver só o positivo... não faz com que o negativo deixe de existir. E infelizmente o negativo tem actualmente muito mais capacidade, basta olhar para o estado actual das Sociedades e dos Ecossistemas para se comprovar esta pequena coisa.
Por exemplo a maioria dos Afegãos não faz a mais pequena ideia do que aconteceu em 11/09/2001 no entanto têm o seu território invadido (outra vez), o seu povo a ser assassinado pelos Terroristas Ocidentais, e não se passa nada. Para eles a não construção de uma estrada na Amazónia será tão importante como se está a chover na Tasmânia...
Mas eu até vos entendo...
Hás-de ver o filme que ganhou o festival de Cannes, "hasta la llúvia", mostra a combatividade dos bolivianos faca aos novos colonizadores, corporações e FMI quando foi da privatização da água.
ResponderEliminarHá 5 sécuos que esses povos são escravizados e pouco ou nada mudou. Há 500 anos que os ocidentais gananciosos lá estão para cobrar impostos. Os bolivianos venceram mas também não festejaram.
Nós não estamos habituados a ser escravizados como eles, daí que tenhamos uma nova ditadura por cá e ninguém faz nada. Com o mal dos outros podemos nós bem, não é verdade?
MEE, um golpe de estado em 17 países
por Rudo de Ruijter [*]
Como mencionado no artigo anterior sobre este assunto, "MEE, o novo ditador europeu" , os ministros das Finanças dos 17 países do euro assinaram um tratado para o estabelecimento do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE). O seu objectivo é fazer com que os cidadãos europeus paguem as centenas de milhares de milhões de euros dispendidos com "acções de socorro" para salvar o euro e estrangular qualquer possibilidade de intervenção dos parlamentos.
http://www.resistir.info/europa/17_golpes_de_estado.html
Por favor divulga este filme:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=EIHC34exwZ4
Por falar nisso, agora toca-nos a nós:
FÓRUM-Água é de todos, não à privatização
29 OUTUBRO – 14HORAS
JUNTA DE FREGUESIA SANTO ESTÊVÃO - LISBOA.
Voz, não é por nos contentarmos com algumas notícias, que esquecemos do resto. Muito pelo contrário. É sinal de que se tem mesmo que agir.
ResponderEliminarMesmo que esta decisão seja temporária.
Será constante esta luta.
Eu por aqui (Açores, as tais da natureza intacta e ilhas de turismo sustentável) e mais alguns, a tentar deter 2 centrais de incineração. Já li muito sobre o assunto, e digo que:
-não há factor nenhum positivo,
-que o lixo simplesmente não desaparece, transforma-se em massas e gases extremamente poluentes com impactos irreversíveis a qualquer nível,
-que o s componentes tóxicos dos resíduos, neste processo poderão tornar-se ainda mais tóxicos do que os originais,
-que é completamente antagónico ao objectivo da sustentabilidade, pois é necessário haver muitos resíduos para serem lucrativas,
-que, no caso dos Açores e para duas, vamos ter que importar lixo,
-que andam a promover (para a manada, desculpa o plágio, Voz) que iremos a partir daí, ter energia renovável e "valorização energética", sabendo-se que de antemão, o que acontece á justamente o contrário, perde-se a energia e material já gasta nos resíduos incinerados, gasta-se energia para estas funcionarem, e que no caso da importação, tb será preciso energia para se trazer essa quantidade de lixo para cá, etc,
-é um negócio tão poderoso por ser tão lucrativo, aonde existem grandes indícios de casos graves de corrupção sistemática.
-por fim, basta ter interesse no assunto e verão a quantidade de informação existente e detalhada sobre este assunto.
Penso que é mais um assunto bastante pertinente a quem consome para além do minimamente essencial, ou seja, TODOS NÓS. Basta dizer que só em comida, um americano "consome" 10 barris de petróleo, e isto quer dizer, que naquela comida, foram empregues imensos materiais, desde o insecticida, o herbicida, o fungicida, O adubo sintético, a gasolina ou gasóleo para os tractores e transporte, até á embalagem. Isto só na comida. Em Portugal, quem não consome assim, acha que como o americano é que é...
"Pano para mangas"
Recuso-me a dizer que "é assim", apesar de não ser fácil essa luta.
Mas já percebi aonde quer chegar o Voz, por isto deixo-me por aqui.