Rajendra Pachauri em Lisboa
Na sua entrevista ao semanário Expresso, Pachauri respondeu de forma directa a perguntas típicas dos cépticos das alterações climáticas e do aquecimento global. Falou também nas expectativas para Copenhaga, e do papel dos EUA, que considera fulcral, e do qual espera liderança para o estabelecer de novas metas.
Transcrevo aqui uma das perguntas/resposta da entrevista ao Expresso, que me parece importante divulgar :

Não. O IPCC tem apenas como objectivo tornar disponível a ciência sobre as alterações climáticas, ou seja, nós fornecemos a base para a acção. Mas o IPCC não diz que esta ou aquela medida devem ou não ser tomadas. Agora o que dizemos claramente é que o mundo tem uma janela de oportunidade muito pequena. E se não passarmos à acção rapidamente e limitarmos o aumento das temperaturas aos dois graus - e temos de o fazer até 2050, porque a partir desta data as emissões globais têm de começar a baixar, as implicações serão muito sérias. Será trágico se o mundo, de uma forma irresponsável, não ratificar o acordo que for firmado em Copenhaga em Dezembro."
Quanto a Portugal, diz que é um país que tem vento, biomassa, energia solar, energia das ondas, que são oportunidades para o futuro.
Em relação ao estilo de vida, mais uma vez apelou a que se coma menos carne.
(Fonte: Expresso)
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