Mudar a Educação para mudar o Mundo - parte 2
Ken Robinson voltou a discursar no TED sobre a Educação. Se ouviram o primeiro discurso, de 2006 (aqui), vão com certeza querer ouvir este, de 2010. Concordo com ele: a educação não precisa de evolução, precisa de revolução.
Imagem obtida aqui |
E transcrevo a sua citação de Abraham Lincoln:
"Os dogmas de um passado calmo são inadequados a um presente tempestuoso. O nosso presente é extraordinariamente difícil e nós temos de nos elevar com o desafio. Como o nosso caso é novo, temos de pensar de uma nova maneira e agir de uma nova maneira. Temos de nos desenredar e assim conseguir salvar o nosso país."
Não percam o vídeo, pois é imperdível, e tem legendas também em português.
Adorei. Ele disse muitas verdades mas que vão demorar a ser implementadas.
ResponderEliminarÉ longo mas, de facto, vale a pena ouvir com atenção. O senhor é um óptimo comunicador e consegue transmitir as suas ideias de forma brilhante. O conteúdo é muito importante mas entender a educação de forma orgânica e não mecânica, como ele diz, é uma alteração radical aos padrões que têm norteado as políticas educativas praticamente em todo o mundo. O acesso ao sistema educativo por parte de todos dificulta bastante a atenção aos talentos de cada um e a massificação é o resultado mais comum. Alterar essa forma de pensar é tarefa de toda a sociedade e não só dos agentes educativos e muito menos só dos governos; e a mudança de mentalidades só se faz no tempo longo. Mas já há experiências mais ou menos isoladas. Se tiverem sucesso é uma questão de lhes dar visibilidade e elas serão reproduzidas e multiplicadas.
ResponderEliminarBastante interessante. Não é para hoje, não é para amanhã..., mas são sempre importantes todas as ideias para mudar as mentalidades.
ResponderEliminarBeijinhos,
Manuela
Adoa
ResponderEliminarPenso que será como diz a Analima.
Estas mudanças infelizmente não podem ser rápidas...
Analima
ResponderEliminarConcordo quase plenamente consigo. Cabe aos governos abrir a possibilidade de uma educação mais versátil, cabe aos educadores tornar a sua escola mais orgânica e específica, cabe a nós todos exigir a mudança. Ninguém é parte excluída num processo destes. Devíamos seguir os exemplos que funcionaram, se tivermos condições para tal. Porque as especificidades dos alunos são diferentes de local para local, e são eles a matéria prima. Copiar sistemas de sociedades com outra cultura bem mais desenvolvida em termos cívicos, para uma cultura apartada do civismo, sem adaptações profundas e PENSADAS é que me parece má solução. Julgo eu, que não estou na área da educação, mas assim me parece...
Manuela
ResponderEliminarNão será para hoje ou para amanhã implementar, mas é seguramente para hoje divulgar e pensar, para que as mentalidades comecem a mudar.
Beijinhos