Transição: de Paredes para Famalicão
Na passada sexta-feira à noite ocorreu a Palestra "Transição para a Sustentabilidade: O exemplo de Paredes", com Miguel Leal, biólogo e impulsionador do Movimento Paredes em Transição, no Espaço Mangala, em Vila Nova de Famalicão.
Cerca de 30 pessoas assistiram à exposição do Miguel, dando a conhecer os pressupostos e princípios do Movimento de Transição, e e apresentando o interessante e inspirador trabalho que têm desenvolvido em Paredes, e que tenho acompanhado através do blogue Paredes em Transição, donde extraí o texto que se segue:
"Acreditamos ser preferível que, em comunidade e por iniciativa própria, iniciemos JÁ o processo de transição para um futuro menos dependente dos combustíveis fósseis do que ficarem à espera que as circunstâncias nos forcem a alterar o nosso modo de vida nesse sentido, o que, inevitavelmente, acontecerá, mais tarde ou mais cedo, pois ainda não foi descoberta nenhuma fonte de energia que possa vir a substituir o petróleo barato e facilmente disponível.
Acreditamos que, para que este processo de transição tenha sucesso, é vital reconstruir a resiliência – em grande parte perdida – das nossas comunidades através de uma relocalização da economia, consumindo, dentro da medida do possível, bens e energia produzidos localmente, apoiando os agricultores locais ao adquirir os seus produtos, frequentando o comércio tradicional, tentando reaprender certas técnicas de produção em vias de desaparição e cultivando a entreajuda entre os elementos da comunidade." (ver texto completo aqui)
Agradeço a todos os participantes, mas sobretudo agradeço ao Miguel Leal pelo excelente exemplo de partilha e disponibilidade que deu em Famalicão. Estou convencida que foram colocadas várias sementes de Transição nas cabeças dos Famalicenses ali presentes. Agora, precisamos continuar a regá-las para ver se germinam num Movimento Famalicão em Transição! (mais em Famalicão por um Mundo Melhor)

Acreditamos que, para que este processo de transição tenha sucesso, é vital reconstruir a resiliência – em grande parte perdida – das nossas comunidades através de uma relocalização da economia, consumindo, dentro da medida do possível, bens e energia produzidos localmente, apoiando os agricultores locais ao adquirir os seus produtos, frequentando o comércio tradicional, tentando reaprender certas técnicas de produção em vias de desaparição e cultivando a entreajuda entre os elementos da comunidade." (ver texto completo aqui)
Agradeço a todos os participantes, mas sobretudo agradeço ao Miguel Leal pelo excelente exemplo de partilha e disponibilidade que deu em Famalicão. Estou convencida que foram colocadas várias sementes de Transição nas cabeças dos Famalicenses ali presentes. Agora, precisamos continuar a regá-las para ver se germinam num Movimento Famalicão em Transição! (mais em Famalicão por um Mundo Melhor)
Acções deste tipo são urgentes. A mensagem tem que passar.
ResponderEliminarBeijo :)
Querida Amiga Manuela Araújo,
ResponderEliminarBom post que me faz pensar que devemos pensar em tornar esse princípio em "Movimento Portugal em
Transição"!
Começaríamos a poder ser auto-sustentáveis ou no mínimo menos dependentes do exterior!
Parabéns por esta notícia!
Um beijinho amigo e solidário.
AC
ResponderEliminarAcho que a mensagem está a passar já em alguns locais de Portugal e do mundo.
No fundo, é a aplicação prática da frase de Buckminster Fuller:
"Nunca se mudam as coisas combatendo a realidade existente. Para mudar alguma coisa, constrói um novo modelo que torne o actual modelo num modelo obsoleto."
Mas o princípio é sempre lento, embora já comece a ganhar alguma dinâmica.
Obrigada e um abraço
Olá Luís
ResponderEliminarEste movimento já existe, mas é um conjunto de movimentos locais que trocam informação entre si e que se ajudam uns aos outros.
Ainda está é no início, mas estou convencida que vai continuar a crescer, cada vez mais.
Obrigada e um abraço :)
Bons exemplos de preserverança e esperança.
ResponderEliminarViva a Vida!
Tenho vontade de fazer tanta coisa e não consigo fazer quase nada...
ResponderEliminarPelos vistos, a inteligência verdadeira, não está do nosso lado, pois temos tido muito sucesso a destruir o nosso (e o dos outros)habitat.
ResponderEliminarEste último comentário, não era para aqui...mas tb aplica-se...
ResponderEliminarOlá Ana Teresa
ResponderEliminarO Miguel Leal e o seu grupo de Paredes deram-nos um bom exemplo, que felizmente se espalha em vários pontos do país e do mundo.
Obrigada e bom feriado :)