Os nove limites do planeta
Johan Rockström, é professor de gestão de recursos naturais na Universidade de Estocolmo e director executivo do Stockholm Environment Institute e do Stockholm Resilience Centre. É um cientista reconhecido internacionalmente em questões de sustentabilidade global, tendo liderado uma nova abordagem ao identificar nove processos chave e os respectivos limites (Limites Planetários ou planetary boundaries), a partir dos quais o sistema global entra em desequilíbrio e risco de colapso. Segundo o estudo, em que trabalhou com mais 29 cientistas, dos nove limites, três foram já ultrapassados!
A sua palestra no TED, Deixemos que o ambiente guie nosso desenvolvimento, (tem legendas em português) merece ser ouvida com atenção pelo maior número possível de pessoas. Por isso, vejam e divulguem, se puderem.
Olá Manuela,
ResponderEliminarTarda em chegar essa mudança de atitude mental necessária à transformação dos carreirinhos já existentes em auto-estradas. Gostei que nos tenha alarmado sem ter sido alarmista, parecendo mesmo gostar do desafio que tem (temos) pela frente. E para aumentar o nível do desafio: isto já não vai lá com o passo-a-passo.
um abraço,
Olá Paulo
ResponderEliminarHá quanto tempo! Seja bem vindo de volta :)
Obrigada pelas palavras, e estou de acordo: isto passo a passo é quase andar "às recuas", porque é mesmo urgente acelerar as mudanças de mentalidades. Os limites estão a rebentar...
Abraço :)
Excelente a palestra de Johan Rockström que não considero alarmista. Alarmista seria se resolvesse falar na mudança de paradigma que representaria o fim do petróleo. As ameaças estão aí e ele não me parece que tenha falado delas... falei eu (no meu blogue), pois o que se está a passar no Egipto coloca em elevado risco a sustentabilidade da civilização tal como a conhecemos.
ResponderEliminarBom post, como sempre
Para não variar...
ResponderEliminarEsqueceram-se do 10º Limite: Número de Animais Humanos... de todos o mais importante e que também há muito ultrapassou o limite!
Rogério
ResponderEliminarO modo de Johan falar não é de facto alarmista, mas os gráficos são: três limites ultrapassados, três quase a lá chegar!
O pico do petróleo, já temos falado, mas vai dar muito que falar, e vai virar esta sociedade do avesso!
Em breve vou visitar a sua Conversa Avinagrada.
Obrigada e até breve :)
Voz
ResponderEliminarOs limites ou processos são processos naturais, todos eles afectados pelo que chama de 10º e que eu chamo de 1º, ou aliás, factor Zero. O Johan fala nisso logo em primeiro lugar, como a primeira pressão. Eu interpretei como sendo os processos naturais que nós os humanos estamos a desequilibrar e a levar ao colapso. Como vê, não somos assim tão insignificantes!
Lá está a Manuela a confundir alhos com bugalhos...
ResponderEliminarNão misture "Aquecimento/Arrefecimento Global", algo que existe há milhões de anos, com a poluição e desequilíbrio e destruição que os animais humanos estão a provocar no Planeta.
E, dei bem conta que ele falou no início no número da população humana, mas para não variar, ficou-se por aí, e rapidamente desviou as atenções!!!
E Manuela... "Consumo de água potável", "poluição química", "utilização de terras para agricultura" não são processos naturais!!! E já nem refiro os outros...
É Voz, eu confundo muito as coisas... deve ser da idade. O Voz é que não confunde nada, não percebo é porque se desligou do facebook por causa do carvão, e agora embarcou numa de não acreditar que os humanos sejam capazes de alterar o clima...
ResponderEliminarO consumo de água é natural por parte de todos os seres vivos, assim como há poluição química natural - veja só o caso dos vulcões.
O que o Johan quis demonstrar é que todos esses processos estão a deixar de ser naturais para estar a rebentar pelas costuras por causa dos humanos. Mas isto sou eu que assim entendo, uma pessoa que confunde alhos com bugalhos, na sua óptica, por isso, não dê crédito.
De volta a si... Também não entendo então porque se preocupa tanto com o Clima e continua com conta no Facebook e Twitter.
ResponderEliminarDe qualquer forma a desactivação do Facebook não significa que seja pelo motivo que indica... as consequências totais do processo de extracção do carvão vão bem mais longe do que apenas a emissão de CO2.
"O consumo de água é natural por parte de todos os seres vivos" apenas a parte que necessitamos para viver, o resto não é nada natural;
Quanto à poluição química se o senhor se refere apenas a poluição natural então não entendo como já se ultrapassou o limite;
Não referiu a agricultura... nem os outros... fica para a próxima.
Voz a 0db (que se ouve muito bem apesar de não fazer "barulho" nenhum!):
ResponderEliminarNão me vou meter na vossa bulha, porque vocês safam-se bem sozinhos, mas só queria explicar um ponto: mesmo sabendo que os computadores produzem CO2, gastam recursos, o olhar prolongadamente para os monitores causam "preguiça ocular", as redes sociais minam as relações na sociedade e afins, a presença de certas pessoas (como a Manuela) na blogosfera, nas redes sociais, etc., cumpre a mesma função que escrever um livro (que também implica abate de árvores e proluição com tintas, etc.) - divulgar informação e partilhar conhecimento -, mas de uma forma mais global e acessível (ou não fosse hoje mais comum e barato ter-se um computador ligado à internet que ler e comprar livros... infelizmente!).
Não se pode ser radical, se não as mudanças não se fazem e apenas batemos contra as paredes dos comodistas, mas também não podemos ser passivos e não tentar alertar (sem alarmar em demasia para não nos chamarem "idealistas", "pessimistas", "boateiros"...), coisa que a Manuela faz aqui e muito bem.
Tudo é uma questão de relação custo-benefício e eu concordo com (e partilho de) a postura da Manuela - manter a abertura e fornecer informação para tentar acordar alguém, mesmo que isso implique uso da internet e seus meios, e lidar com ideias opostas.
SDaVeiga:
ResponderEliminarNem sei por onde... acabar, vai pelo início!
Existem formas de comunicar pela Internet que são 100% livres de emissões de CO2 (isto para a parte da manutenção e exploração, pois a parte anterior a esta fase ainda não há volta, nem haverá, a dar).
A sua ideia, e a da Manuela são aceitáveis, como tudo nesta vida, mas peca pelo "abuso"... Se posso apenas divulgar a mensagem por meio um livro, que consume x árvores, n água, y petróleo... para quê divulgar a mesma mensagem por 3 ou quatro livros em que apenas mudo a capa?...
Fico por aqui pois já sei que a minha visão radical não se adequa aos tempos que correm.
Olá pessoas trabalhadoras em prol de uma maior consciência.
ResponderEliminarGostava de dizer a ambos, que apesar de discordarem em alguns coisas, o caminho que escolheram é o mesmo.
Todos nós sabemos que a pressão dos habitantes deste planeta está também a dar cabo dele, neste contexto temos tudo a fazer, no que toca á evolução natural, aí não poderemos deter.
Mas é mais do que evidente, a devastação a todo o nível do ser humano. E é nesta área, que vocês (e espero que cada vez mais) intervêm.
E é no que nós, seres humanos, teremos que fazer para sobrevivermos, é que está o vosso ponto de encontro. E nesse ponto, acho que vocês até concordam.
Desculpem me se me intrometi, mas é o á vontade da convivência. :)
Sónia e Ana Teresa
ResponderEliminarObrigada, e uma boa semana :)